De maneira gradativa, desde 2017, as indústrias com faturamento anual a partir de R$300 milhões vem entregando as obrigatoriedades do Bloco K, conforme o Ajuste Sinief 25/2016. Em 2020, essa entrega sofreu alteração, o que fez com que as empresas se movimentassem novamente. Por isso que, neste artigo, vamos abordar essas mudanças do Bloco K, particularidades e novidades. Além […]
De maneira gradativa, desde 2017, as indústrias com faturamento anual a partir de R$300 milhões vem entregando as obrigatoriedades do Bloco K, conforme o Ajuste Sinief 25/2016. Em 2020, essa entrega sofreu alteração, o que fez com que as empresas se movimentassem novamente.
Por isso que, neste artigo, vamos abordar essas mudanças do Bloco K, particularidades e novidades. Além disso, reforçar algumas informações para não haver nenhuma dúvida sobre o tema.
Conforme publicação do Ajuste Sinief 27, que ocorreu em setembro de 2020, pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e Receita Federal, a partir de 1º de janeiro de 2022 vai valer mais uma obrigatoriedade de entrega do Bloco K.
Desse modo, as indústrias que precisam se adequar à nova exigência de entrega do Bloco K a partir de janeiro do próximo ano têm até o fim de 2021 para organizar os dados contábil e fiscal.
Para que haja essa organização e entrega dentro do prazo, as empresas precisam se planejar e manter as informações armazenadas com segurança rigorosa. Um ERP, por exemplo, auxilia nesse planejamento e organização.
Essa prorrogação ocorreu em decorrência da proposta da CNI, por conta da Covid-19. Contudo, acredita-se que não será mais postergada.
Portanto, caso sua empresa faça parte da Divisão 23 e dos Grupos 294 e 295 da CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), você deverá se organizar e realizar o envio obrigatório e completo do Bloco K em 2022.
Para que não haja mais dúvidas de quais estabelecimentos precisam se adequar ao Bloco K no SPED, deixamos a seguir uma lista objetiva de quais setores estão inclusos, que são:
Aqui, é importante se atentar sobre a integração de departamentos, ou seja, os setores de compra, venda, logística e produção precisam estar interligados com as áreas contábil e fiscal para a entrega ser realizada corretamente.
Por isso é tão importante utilizar ferramentas tecnológicas que façam essa integração. O ERP é, sem dúvidas, o melhor recurso para auxiliar as indústrias e profissionais, na hora de entregar os dados.
O Bloco K pode ser entendido como um livro de registros para controle de produção e estoque das indústrias. Atualmente, esse livro é digital, fazendo parte do processo de digitalização da Receita Federal.
Essa obrigatoriedade compõe o Escrituração Fiscal Digital (EFD), a qual faz parte de um dos cinco projetos do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
A partir dessa digitalização a entrega passou a ser mensal, bem mais ágil. Com isso, foram descartados processos manuais e feitos anualmente.
O SPED Fiscal está em vigor desde 2007. Tem como objetivo digitalizar por completo o processo de escrituração das empresas brasileiras, e deixar para traz a prática antiga de livros e documentos físicos.
Como é uma obrigação com foco nas indústrias, produção e estoque, as informações que devem compor os envios do Bloco K são:
Assim, é imprescindível que os dados estejam de acordo com os números reais da produção. Isso inclui as quantidades exatas de insumo, entrada e saída de produtos.
Para saber mais sobre Bloco K e principais registros, leia: Maiores dúvidas sobre o Bloco K 2022
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