Desvende o universo do compliance digital! Conheça estratégias essenciais para garantir conformidade fiscal e cumprimento de exigências.
A transformação e aceleração digital têm modificado inúmeras áreas dentro das empresas e estão proporcionando vantagens na maneira de conduzir os processos. Por consequência, as organizações tiveram que repensar o Compliance Digital e alinhar suas normas à tecnologia.
Isso ocorre porque as mudanças trazidas pela inovação aumentaram a capacidade de processamento de dados e a complexidade da análise e o contato com informações sensíveis e estratégicas.
Por conta deste cenário, toda organização – inclusive a sua – precisa entender como o Compliance será aplicado neste contexto de aceleração digital, fortalecimento da LGPD e elevação no volume de informações que precisam ser processadas no ambiente virtual.
Neste artigo, vamos abordar a relação do Compliance Digital e transformação tecnológica, desbravando o papel da conformidade nessa aceleração dentro das empresas.
Boa leitura.
O Compliance digital é um conjunto de práticas, procedimentos e políticas que devem ser adotados por uma empresa para garantir que suas operações e processos estejam em conformidade com as leis, padrões e regulamentações.
Essa abordagem busca assegurar que a empresa atue de maneira ética, legal e alinhada às normas específicas do seu setor, especificamente no que se relaciona com atividades executadas no ambiente digital ou com auxílio de soluções tecnológicas.
Dentro do contexto do Compliance digital, as organizações geralmente lidam com questões relacionadas à proteção de dados; cibersegurança e outros aspectos legais e regulatórios associados às operações digitais.
Esses aspectos se tornaram pontos críticos para evitar riscos legais, prejuízos financeiros e danos à reputação.
Portanto, o Compliance Digital visa o cumprimento das normas de Segurança da Informação para deixar os processos tecnológicos dentro da lei e com menores índices de risco.
Sugestão de leitura: Compliance: o que é e como aplicar na empresa
A relação entre compliance e LGPD é bastante íntima. Afinal, o papel da conformidade é atender aos requisitos e princípios da lei, garantindo uma atuação empresarial mais transparente e livre de irregularidades.
Em primeiro lugar, a Lei Geral de Proteção de Dados prevê que os titulares dos dados devem consentir para que eles sejam tratados pela sua empresa. Portanto, todo processo que envolve o uso de informações pessoais exige a permissão das pessoas.
Além disso, os negócios devem ter clareza sobre a finalidade desses dados e deixar isso explícito para os usuários.
Da mesma forma, os métodos de proteção e mecanismos de segurança utilizados para proteger essas informações devem ser adequados e divulgados ao público.
Nesse sentido, caso ocorram eventuais vazamentos ou crimes virtuais, é obrigação do negócio avisar seus clientes sobre o ocorrido e informá-los sobre todas as medidas cabíveis que serão adotadas.
Outro ponto importante é que os titulares têm total controle sobre suas informações. Isso significa que eles podem revogar seu uso a qualquer momento ou solicitar sua portabilidade, sendo que a empresa deve oferecer canais de fácil acesso para isso.
A solicitação de consentimento, o mapeamento do ciclo dos dados, sua proteção e a gestão do controle são medidas que exigem a reestruturação de processos.
Isso passa por uma sólida política de Compliance Digital, ressaltando sua proximidade com a aplicação da LGPD.
Para entender com ainda mais clareza o que é Compliance Digital, também é essencial conhecer os três pilares que o fundamentam.
Essas etapas são a base para a conformidade na cultura e no workflow de qualquer empresa, dando apoio à tomada de decisões e assegurando proteção jurídica para a organização, seus clientes e stakeholders. Confira:
Uma demanda indispensável para que o Compliance Digital seja colocado em prática é promover a autorregulação da empresa, aplicada nos seus próprios termos.
Para isso, é necessário:
Além disso, é necessário conscientizar e treinar todos os colaboradores, para que entendam a importância dessas medidas e adotem as condutas adequadas.
Evidentemente, a governança também está entre os pilares do Compliance Digital. Afinal, ela é responsável pela direção, monitoramento e incentivo das ações de conformidade.
Para coordenar todos os processos organizacionais e garantir o cumprimento dos seus objetivos, é essencial ter uma visão completa e abrangente, além de metas claras, mensuráveis, alcançáveis e transparentes.
Essa é a base para implementar medidas estritas e bem definidas de controle e auditoria, onde cada colaborador tenha consciência sobre suas funções e responsabilidades.
A ética e a responsabilidade social são inerentes ao Compliance Digital. Portanto, ambas devem pautar todas as ações corporativas.
Enquanto a ética reflete os valores e princípios transmitidos pela cultura organizacional, a responsabilidade social diz respeito às ações que a empresa adota para contribuir com a sociedade.
Quando tratamos sobre conformidade, esse pilar refere-se ao compromisso de toda a equipe em atuar de forma ética e socialmente responsável.
A transformação digital e a aceleração disso tem impactado no futuro das organizações e como elas conduzem projetos e processos.
Com isso, é esperado que os gestores e empreendedores trabalhem esse aspecto como núcleo dos setores, inclusive no Compliance Digital.
Dessa maneira, o avanço da tecnologia aumenta a complexidade dos dados com os quais as empresas precisam tratar, impactando diretamente nas regras de conformidade de proteção de dados e a própria legislação, a fim de acompanhar a atualização e contemplar os novos cenários.
Sendo assim, a transformação digital proporciona tecnologia e insumos para elevar o Compliance dentro das organizações. Alguns exemplos, são:
Resumidamente, a tecnologia vem como uma grande aliada ao Compliance, por isso que, atualmente, entende-se como “Compliance Digital”, pois utiliza as ferramentas da transformação tecnológica para elevar a conformidade e assegurar a proteção de dados.
Assim, o Compliance evolui a partir dessa aceleração digital, a fim de garantir a legislação, inibir fraudes e reduzir falhas dentro das organizações.
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