De maneira simples, compliance significa estar em conformidade com todas as regras. Ou seja, é uma prática que agrega às empresas a cultura de garantir o cumprimento das exigências legais instituídas pelo poder público, obviamente de acordo com os padrões de cada órgão. Dessa forma, o conceito está ligado a áreas importantes, como trabalhista, ambiental e socioeconômica. […]
De maneira simples, compliance significa estar em conformidade com todas as regras. Ou seja, é uma prática que agrega às empresas a cultura de garantir o cumprimento das exigências legais instituídas pelo poder público, obviamente de acordo com os padrões de cada órgão.
Dessa forma, o conceito está ligado a áreas importantes, como trabalhista, ambiental e socioeconômica.
Então, ressaltamos a transparência fiscal, a qual tem sido duramente inspecionada por meio de órgãos e legislações que foram adaptadas ao sistema brasileiro.
Vale lembrar que esse é um conceito que abrange os controles internos e externos da empresa, fazendo com que ocorra uma adaptação às regras.
Dessa forma, tais adequações geram às organizações um processo saudável e plena conformidade.
Um dos motivos que abriu os olhos das empresas brasileiras a respeito da compliance foi a corrupção.
Nos últimos tempos, combater crimes fiscais é pauta fixa no Brasil. Por isso, ter boas práticas e conversar sobre o tema faz com que sua empresa fique longe do risco da não conformidade.
No fim do século XX, o termo “Compliance” se difundiu em instituições bancária por conta de questões jurídicas e ficais.
Porém, com a tecnologia ainda mais atrelada às atividades empresariais, a prática de complicance começou a ser de pleno conhecimento em todos os processos das organizações.
Dessa forma, a conduta foi ampliada à gestão de pessoas, normas que colaboradores e presidência seguem. Veja alguns pontos:
Primeiramente, o sistema tributário brasileiro é bem complexo, pode haver modificações conforme municípios e estados, e merece bastante atenção, pois gera um esforço de monitoramento dessas leis. Tudo isso envolve tempo, pessoas e gestão. Portanto, é essencial que haja na empresa uma cultura organizacional e boas práticas.
Mas, os gestores precisam aplicar o compliance efetivamente, ou seja, precisa ir além de conduzir um bom sistema de verificação e organização.
É necessário checar a conformidade em relação ao setor atuante, políticas aplicáveis e ética da empresa.
A princípio, faz parte do cotidiano dos profissionais, pois está atrelado a pagamentos, fechamento da folha, envios ao eSocial, obrigatoriedades, entre outras atividades igualmente relevantes.
E, caso não esteja em conformidade, é possível que o gestor sinta maior dificuldade em realizar tantas tarefas, já que não aplicar as boas práticas no dia a dia.
Além disso, os colaboradores, de todas as áreas da empresa, precisam compreender como ocorre na prática. E, através de treinamentos individuais e em grupo, é possível internalizar essa cultura.
A capacitação também é essencial. Portanto, investir em setores cruciais, como Recursos Humanos, é incentivar a compliance dentro da instituição.
Atual, as frentes de compliance podem ser elencadas como:
Agora que você já sabe o que significa o conceito e a importância dele, é hora de compreender algumas vantagens que o conceito bem aplicado proporciona à empresa. Entre tantos benefícios, é possível listar os principais, que são:
Vantagem competitiva
Conforme a tendência organizacional mundial, as empresas que já aderiram à compliance saem na frente daquelas que ainda refletem se é ou não benéfico estar em conformidade.
Previsibilidade
Por meio da cultura de boas práticas, os profissionais têm maior facilidade de identificar erros e prevenir problemas.
Eficiência e produtividade
Com a finalidade de estar em conformidade e incentivar a ética organizacional, os colaboradores acabam sendo influenciados a agirem de forma integra.
Sendo assim, amplia a segurança. Conforme pesquisas, trabalhadores satisfeitos e confiantes demonstram melhor comprometimento e produtividade.
Credibilidade no mercado
Empresas sérias e promissoras buscam se aliar a organizações igualmente corretas. Então, perante ao mercado ter uma conduta de compliance é altamente relevante.
Consolidação no mercado exterior
Investir em compliance é uma estratégia bastante positiva para oportunidades no ambiente externo, pois é uma prática com ritmo mundial.
A conformidade foi difundida a partir do exemplo dos EUA que adotaram regras ainda mais incisivas em relação ao combate à corrupção, especialmente com a Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) que ficou famosa por perseguir o suborno em entidades públicas.
Ser sustentável
A sustentabilidade já se tornou uma realidade para instituições exponenciais, pois já aplicam a compliance há anos, portanto, ser sustentável é mais uma vantagem para quem está em conformidade.
# Você Sabia?: Em 2013, foi criada a normal de número 12.846 no Brasil, conhecida como a “Lei Anticorrupção”, a qual alertou a sociedade e também as empresas a respeito da conformidade, principalmente a fiscal. Com isso, cresceu a busca por serviços de compliance no país.
A princípio, é importante implantar na cultura da empresa o conceito de compliance e treinar a equipe, para que todos estejam em consonância. A partir desse ponto, busca-se utilizar a tecnologia a favor da gestão.
Através de um sistema que mantém os processos organizacionais em conformidade, é possível dinamizar as inúmeras áreas da empresa, especialmente o setor de Compliance Fiscal.
Além disso, as empresas podem desenvolver programas de compliance, a fim de ampliar sua atuação, unido ao sistema. Confira algumas sugestões!
Implemente uma avaliação de riscos
Essa é uma ação para mapear os processos e interações junto ao setor público. Além disso, consegue avaliar e mensurar a exposição ao risco.
Desenvolva políticas para promover a ética
Em síntese, esta etapa é bastante importante porque é o momento de definir regras e responsabilidades para a construção de uma cultura de integridade.
Crie atividades de controle
Com a finalidade de desenvolver mecanismos para prevenir práticas corrupta, os gestores desenvolvem atividades, como: manuais, procedimentos e auditoria para preservar a empresa.
Estruture canais e processos
A fim de garantir que as políticas sejam garantidas, os gestores precisam desenvolver canais de denúncias e processos de investigação internos.
Além disso, esses líderes vão estruturar planos de comunicação e treinamentos para as equipes. E, vale lembrar que essas ações são definidas para evitar improvisos.
Realize o monitoramento
Nesta última etapa, os líderes vão se empenhar a estabelecer o monitoramento. Contudo, é importante verificar se a organização está totalmente em conformidade e seguindo os métodos anteriores.
Então, executa-se auditoria interna e monitora se os colaboradores, processos e gestores estão em conformidade. Assim, é possível criar os planos e ações corretivas.
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