O estudo do comportamento organizacional consiste na análise das ações, atitudes e condutas dos colaboradores e de suas lideranças no ambiente de trabalho. Mais que diagnosticar o perfil comportamental da equipe, esse método esclarece seus pontos fortes e aspectos de melhoria, proporcionando um desenvolvimento individual e coletivo mais estratégico e assertivo. Ou seja, o foco […]
O estudo do comportamento organizacional consiste na análise das ações, atitudes e condutas dos colaboradores e de suas lideranças no ambiente de trabalho.
Mais que diagnosticar o perfil comportamental da equipe, esse método esclarece seus pontos fortes e aspectos de melhoria, proporcionando um desenvolvimento individual e coletivo mais estratégico e assertivo.
Ou seja, o foco é garantir as melhores condições possíveis para engajar, motivar e estimular o crescimento do time, beneficiando tanto o crescimento individual dos talentos, quanto o atingimento de melhores resultados na organização.
Mas qual a importância do comportamento organizacional exatamente? Em quais níveis ele é gerenciado? Como é feita sua classificação e avaliação? Entenda os principais detalhes ao longo deste artigo.
A avaliação do comportamento organizacional é importante porque permite compreender as condutas dos colaboradores e como elas influenciam o ambiente e os resultados da empresa como um todo.
A função desta análise é embasar melhorias na gestão de pessoas e de recursos humanos, criando melhores condições de trabalho, desenvolvendo as competências dos talentos e incentivando seu engajamento e produtividade.
Nesse sentido, é possível citar uma série de aspectos relacionados ao capital humano que podem ser aprimorados, como:
Ciente sobre o que é comportamento organizacional e sua importância, tenha em mente que a análise pode se basear em dois níveis distintos: o individual e o coletivo. Entenda como ambos se caracterizam:
O nível individual se refere ao comportamento organizacional, próprio e único de cada colaborador. Assim, a análise contempla as características comportamentais únicas dos indivíduos, bem como suas motivações, expectativas, objetivos e aspectos emocionais.
O foco é entender e avaliar como essas particularidades influenciam as atividades profissionais, se adequam aos valores da empresa e podem impactar o desempenho e o desenvolvimento da pessoa.
Por sua vez, o nível coletivo diz respeito ao comportamento organizacional resultante da formação e da dinâmica de uma equipe.
Nesse caso, o estudo se volta ao entendimento das interações e das condutas que resultam da coletividade, assim como seus impactos sobre o ambiente e os resultados da organização.
A análise dos comportamentos coletivos também possibilita identificar indivíduos com potencial para liderança e sua capacidade de incentivar os demais em prol dos resultados do negócio.
Seja no nível individual ou coletivo, há diversos tipos de comportamento organizacional que podem ser identificados nas análises do RH. Veja como eles se caracterizam e embasam um melhor entendimento sobre cada talento:
Em relação aos comportamentos apresentados pelos membros da equipe, as classificações mais comuns são:
O comportamento organizacional ligado à ética refere-se à maneira como os colaboradores agem conforme os padrões morais e éticos previamente estabelecidos na empresa.
Esses comportamentos são essenciais para manter a integridade e a confiança dentro da organização.
Colaboradores que demonstram um comportamento ético tendem a tomar decisões justas, evitar conflitos de interesse e agir com transparência, contribuindo para um ambiente de trabalho mais saudável e confiável.
Já o comportamento associado à responsabilidade está relacionado à capacidade dos colaboradores de assumir e cumprir suas obrigações e compromissos.
Esse tipo de comportamento é fundamental para garantir a eficiência, a produtividade, bem como a própria harmonia e coesão da equipe.
Afinal, além das obrigações ligadas a prazos e resultados, por exemplo, o conceito de responsabilidade ainda engloba as atitudes individuais de cada talento e seus impactos no ambiente organizacional.
O comportamento relacionado à competitividade está ligado à disposição dos colaboradores em buscar constantemente melhorias e pela superação de metas.
Esse tipo de comportamento incentiva a inovação, a eficiência e a excelência no trabalho, promovendo uma cultura de alto desempenho.
Talentos competitivos são motivados por desafios, buscam oportunidades de crescimento e se destacam em suas funções. Contudo, é preciso ter cautela para que esse comportamento não prejudique o trabalho em equipe.
Quanto às lideranças e aos gestores, os comportamentos organizacionais mais recorrentes são classificados como:
O comportamento organizacional para o controle gerencial envolve a forma como os gestores e líderes exercem sua autoridade e supervisionam as atividades da equipe.
Esse comportamento abrange a aplicação de políticas, a implementação de estratégias e o monitoramento do desempenho dos colaboradores.
Gestores que demonstram esse comportamento não só conseguem manter a ordem, garantir a conformidade e orientar o time em prol das metas organizacionais, mas também transmitem confiança e lealdade.
No caso do comportamento organizacional autocrático, ele caracteriza-se pela centralização do poder e pela tomada de decisões unilaterais por parte dos gestores e lideranças.
Nesse tipo de comportamento, há pouca ou nenhuma participação da equipe no processo decisório, e as instruções são seguidas de maneira rígida.
Embora possa ser eficaz em situações que exigem respostas rápidas e controle rigoroso, esse comportamento pode limitar a criatividade, a autonomia e a própria motivação do time a longo prazo.
Por fim, o comportamento associado à perseguição refere-se à tomada de atitudes e ações por parte dos líderes e gestores que criam um ambiente de trabalho hostil e de intimidação.
Sua ocorrência é prejudicial tanto para os talentos, quanto para a organização como um todo.
Para evitar conflitos, estresse, baixa moral e alta rotatividade de colaboradores, é crucial identificar e combater esse tipo de comportamento, promovendo um ambiente saudável onde todos se sintam respeitados e valorizados.
Avaliar o comportamento organizacional é um processo abrangente, que envolve diversas ferramentas e métodos para entender e aprimorar as ações e atitudes dos colaboradores. Entre os principais recursos utilizados, destacam-se:
Entretanto, realizar todas essas etapas de forma manual pode ser um grande desafio. Isso porque, é comum que os gestores e profissionais de RH encontrem dificuldades em acompanhar todos os processos de maneira eficiente, o que pode gerar falhas na aplicação prática dos conceitos de comportamento organizacional.
Segundo o estudo “Melhores Empresas para Trabalhar”, da GPTW, fatores como oportunidade de crescimento (45%) e qualidade de vida (23%) são os principais motivadores que mantêm os colaboradores engajados e produtivos.
O alinhamento de valores (15%) e a remuneração e benefícios (10%) também desempenham papéis importantes na retenção de talentos.
Ao investir na gestão do comportamento organizacional, sua empresa pode atender a esses motivadores de maneira mais eficaz, aumentando as chances de melhorar a produtividade e reduzir a rotatividade de funcionários.
Isso se deve ao fato de que uma gestão bem estruturada:
Como citamos, a aplicação manual desses conceitos pode ser demorada e suscetível a erros, especialmente em organizações maiores ou em crescimento.
Cada etapa do processo (desde a realização de avaliações de desempenho até o acompanhamento de PDIs e a análise de indicadores de performance) demanda tempo e recursos que, muitas vezes, são escassos.
Por outro lado, uma solução integrada, como o Portal RH, oferece uma maneira mais eficiente e assertiva de gerenciar o comportamento organizacional.
Com essa ferramenta, o RH e os gestores aplicam as metodologias de avaliação e desenvolvimento de forma contínua e colaborativa, integrando os processos com as rotinas diárias dos colaboradores.
Como resultado, a gestão se torna mais ágil, com acompanhamento em tempo real e menos suscetível a falhas.
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