O ano de 2025 iniciou e com eles muitos desafios e mudanças para o mercado de trabalho, o que também impacta a gestão de pessoas. Assim, estar por dentro dos principais dados de RH é essencial para tomar decisões estratégicas e alinhadas às tendências do setor.
Por isso, reunimos as estatísticas mais relevantes que impactam diretamente nas áreas de recursos humanos e departamento pessoal. Esses dados permitirão identificar padrões, prever mudanças e implementar soluções mais eficazes para um RH mais estratégico e competitivo.
Continue a leitura e descubra percepções importantes sobre o futuro do RH, incluindo tendências, tecnologias e estratégias que moldarão o mercado em 2025.
Em 2025, a área de recursos humanos e departamento pessoal apresenta dinâmicas e demandas que podem transformar a forma como as empresas gerenciam seus talentos.
Para auxiliar gestores e profissionais de RH, organizamos as estatísticas mais relevantes de acordo com temas estratégicos, fornecendo percepções valiosas para a gestão de pessoas.
Você sabia que muitas empresas estão investindo mais em modelos de trabalho híbrido e presencial?
Após a ascensão do home office durante a pandemia da COVID-19, em 2024 houve um aumento expressivo na concessão de benefícios como vale-combustível (203%) e auxílio-mobilidade (76%), segundo a pesquisa da Swile Brasil divulgada na Revista Exame.
Essa tendência leva as empresas a tornarem o trabalho presencial mais atrativo e produtivo. A modernização de escritórios, horários flexíveis e ambientes colaborativos estão entre as principais iniciativas adotadas.
Como resultado, dados da Robert Half mostram que 72% dos trabalhadores preferem o modelo híbrido, e organizações que implementam essa configuração de forma estruturada reportam ganhos de produtividade de até 3%.
Apesar dos benefícios, a transição para o modelo híbrido apresenta desafios. Uma pesquisa da Gallup revelou que 56% dos líderes têm dificuldade em engajar equipes distribuídas.
Para superar esses obstáculos, é preciso adotar estratégias claras de organização, investir em tecnologia de colaboração e oferecer treinamentos que capacitem gestores a manter equipes conectadas e alinhadas.
O futuro do trabalho está nos modelos flexíveis. Empresas que se adaptarem a essa realidade terão mais sucesso na atração e retenção de talentos, fortalecendo a produtividade e alinhando-se às expectativas dos profissionais modernos.
A liderança enfrenta desafios significativos em 2025, exigindo um foco estratégico das empresas no desenvolvimento de gestores.
Segundo a Gartner, 75% dos gestores estão sobrecarregados devido ao aumento das responsabilidades, enquanto 70% das organizações afirmam que seus líderes não estão preparados para desenvolver equipes de médio porte de forma eficaz.
A falta de alinhamento entre as iniciativas de treinamento e os desafios práticos enfrentados pelos gestores tem sido apontada como um dos principais fatores que limitam o impacto desses programas.
A principal barreira para o sucesso dessas iniciativas está na desconexão entre os treinamentos oferecidos e os desafios práticos enfrentados pelos gestores no dia a dia.
Além disso, o estudo Womem in the Worksplace 2024, realizado pela McKinsey e divulgado pela Revista Exame, revela que empresas que promovem lideranças diversificadas possuem 25% mais chances de superar a média de lucratividade.
Enquanto isso, organizações com programas estruturados de mentoria apresentam melhores resultados em retenção e engajamento de líderes emergentes.
Para superar os desafios e promover lideranças eficazes e alinhadas às demandas de 2025, é preciso adotar estratégias práticas, como:
Por fim, empresas que investem no desenvolvimento de líderes preparados e diversos fortalecem sua competitividade, promovem melhores resultados financeiros e criam culturas organizacionais mais robustas e inclusivas.
Os departamentos de RH e DP enfrentam desafios constantes para atender às novas demandas do mercado. Segundo o Panorama de Gestão de Pessoas da Sólides, 79,5% das empresas utilizam sistemas de controle de ponto, refletindo o impacto crescente da automação nas rotinas administrativas.
Mulheres representam 55% das posições nessas áreas, sendo 65,5% em funções operacionais. Apesar disso, apenas 49,5% dos profissionais de RH e DP possuem ensino superior completo, destacando a necessidade de maior investimento em qualificação.
A tecnologia também tem um papel de destaque para o setor. Para a Gallagher, 54% das organizações planejam atualizar suas soluções tecnológicas até 2025, os dados de RH foram apresentados no 2023 US Workforce Trends Report Series.
Esse movimento visa não apenas otimizar processos, mas também transformar as áreas em parceiras estratégicas para as empresas. Afinal, aquelas que priorizam automação, capacitação e integração eficiente entre DP e RH estarão mais preparadas para enfrentar as demandas do futuro.
A atração de talentos qualificados permanece um dos maiores desafios para os profissionais de RH. De acordo com o LinkedIn Solutions, 70% das empresas relatam dificuldades para encontrar candidatos alinhados às suas necessidades, mesmo com o aumento de 23,8% na média de candidatos por vaga em 2024.
A inteligência artificial desempenha um papel estratégico nesse cenário, com 55% das organizações a utilizando para otimizar os processos de recrutamento. Essas ferramentas permitem acelerar a triagem de currículos, identificar habilidades específicas e reduzir vieses inconscientes, tornando o processo mais ágil e inclusivo.
No entanto, as expectativas dos candidatos também precisam ser consideradas para que o processo seja eficaz.
O Panorama de Gestão de Pessoas da Sólides mostra que 68% dos candidatos esperam encontrar informações salariais detalhadas nos anúncios de emprego, enquanto 45% dos profissionais afirmam que não aceitam vagas sem flexibilidade de horário.
A disponibilidade de informações claras sobre os pacotes de benefícios também é de grande relevância para 57% dos candidatos, segundo a Swile Brasil.
Para melhorar a experiência dos candidatos e otimizar os resultados, as empresas devem adotar práticas como:
Além de garantir um processo de atração e recrutamento assertivo, as empresas devem proporcionar um onboarding acolhedor ao novo colaborador.
Segundo um estudo da Click Boarding, divulgado no Executive Network, empresas com programas estruturados de integração conseguem reter 58% mais funcionários por até três anos.
Sem falar que os novos contratados que passam por um processo de onboarding formal atingem seus primeiros marcos de desempenho com mais eficácia, de acordo com MIT Sloan.
No entanto, a falta de estrutura ainda é um problema. Dados de RH da McKinsey revelam que 30% das novas contratações acabam saindo em até 90 dias. Isso porque apenas 12% das organizações possuem programas de onboarding que preparam os profissionais para seus cargos.
Manter o engajamento dos colaboradores é outro ponto importante para criar um ambiente de trabalho produtivo e alinhado aos objetivos organizacionais. De acordo com a Gallup, empresas com altos índices de engajamento têm 21% mais lucratividade e 17% mais produtividade em comparação com aquelas com equipes desengajadas.
Reconhecimento e feedback são fatores críticos para engajamento. Os dados da McKinsey indicam que 37% dos trabalhadores consideram o reconhecimento regular um dos principais motivadores no trabalho.
Por outro lado, a flexibilidade também tem destaque para aumentar o engajamento e a retenção. Uma reportagem da Revista Valor Econômico mostrou que 30% dos profissionais preferem empresas que não determinam dias certos para estarem no escritório.
Um bom modo de compreender as necessidades dos colaboradores e manter-se atrativo ao mercado é:
Em 2024, diversidade, equidade e inclusão (DEI) permaneceram sendo uma pauta estratégica para 66,8% das empresas, segundo o Relatório Tendências Gestão de Pessoas da GPTW.
Contudo, a maturidade nas práticas de DEI ainda é um desafio para muitas empresas, que não possuem comitês dedicados nem estratégias integradas para fomentar a inclusão.
Um dos gargalos apontados é o engajamento das lideranças. A pesquisa da PwC mostra que 85% das empresas brasileiras consideram a diversidade um valor importante, mas apenas 22% têm metas claras para cargos de liderança.
Além disso, apenas 45% das organizações possuem comitês específicos dedicados à DEI, evidenciando a falta de ações estruturadas.
Ao investir em DEI, as empresas não apenas fortalecem sua cultura, mas também promovem inovação e atraem talentos diversos, um diferencial competitivo no mercado.
O desenvolvimento contínuo de pessoas tem se tornado uma prioridade para as empresas que desejam manter a relevância em um mercado em constante evolução.
De acordo com a Gartner, 33% das organizações planejam aumentar seus orçamentos para aprendizado e desenvolvimento em 2025, com foco no fortalecimento de competências técnicas e comportamentais.
Os colaboradores esperam investimentos que reflitam suas necessidades. Dados de RH da Gallup mostram que 40% dos trabalhadores querem que seus gestores incentivem o aprendizado de novas habilidades, e 75% preferem programas de capacitação que ofereçam caminhos claros para o crescimento profissional.
Além disso, a experiência do colaborador aparece entre as principais prioridades de gestão de pessoas. Isso inclui criar ambientes que promovam o aprendizado contínuo e o bem-estar no trabalho, dois fatores diretamente ligados ao engajamento e retenção.
Veja algumas estratégias eficazes para o desenvolvimento de pessoas:
Programas de mentoria: conectar profissionais em diferentes estágios de carreira para estimular a troca de conhecimentos e o desenvolvimento mútuo.
A transformação digital nos setores de RH e DP está em ritmo acelerado. O esperado é que 54% das organizações planejam atualizar suas soluções tecnológicas até 2025, segundo 2023 US Workforce Trends Report Series.
O foco deve estar em ferramentas de automação, inteligência artificial (IA) e análise de dados. Um estudo realizado pela IDC mostra que, no Brasil, estima-se um crescimento de 107% no mercado de tecnologia para o RH.
A automação tem revolucionado todos os processos de gestão por meio de softwares como o People by StarSoft. Dados da Gartner indicam que 69% dos profissionais de RH que utilizam automação reportam uma redução significativa no tempo gasto em tarefas repetitivas.
Ferramentas como chatbots também estão sendo usadas para suporte aos colaboradores, enquanto plataformas de análise preditiva ajudam a identificar tendências e tomar decisões baseadas em dados.
Além dos dados de RH apresentados, a transformação depende de ações contínuas e alinhadas às expectativas do mercado e dos colaboradores. Investir em diversidade, desenvolvimento de pessoas e tecnologia é o caminho para construir ambientes mais produtivos, inovadores e competitivos.
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