Você gestor já parou para refletir se sua equipe é diversa e se há equidade salarial? Fazes esses questionamentos é um exercício saudável para uma liderança mais consciente e inovadora. Há alguns anos, o RH tem transformado antigos costumes e adotado novas maneiras de fazer a gestão de pessoas. Desse modo, a diversidade e equidade […]
Você gestor já parou para refletir se sua equipe é diversa e se há equidade salarial? Fazes esses questionamentos é um exercício saudável para uma liderança mais consciente e inovadora.
Há alguns anos, o RH tem transformado antigos costumes e adotado novas maneiras de fazer a gestão de pessoas. Desse modo, a diversidade e equidade salarial passaram a ser pontos importantes.
Vale lembrar que a igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenham a mesma função já aparece na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no Art. 461, que diz:
“Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade.”
Sobre diversidade, há um crescimento na adesão a medidas que elevam a inclusão e diversidade nas empresas. No entanto, é necessário continuar esse movimento e apoiar ações que aumentam o impacto real.
Conforme pesquisa realizada pela Deloitte, 43% das empresas entrevistadas adotaram metas de diversidade, porém menos de um terço dessas organizações consideram as metas para remuneração de executivas e executivos.
Ou seja, existe um impulso para haver mudanças, mas o ambiente de negócios ainda age de maneira relativamente conservadora.
E como o RH pode ajudar as empresas a desenvolverem medidas que promova diversidade e equidade em seu escopo corporativo? Existem algumas ações possíveis.
Então, para compreender melhor o tema, leia este conteúdo completo!
De maneira simples de entender, a equidade salarial é quando homens e mulheres que desempenham a mesma função recebem são registrados com o mesmo salário.
para todas as pessoas que atuam no mesmo cargo. Ou seja, os profissionais com as mesmas tarefas são contratados com o mesmo valor base em carteira, mudando apenas os descontos extras que os colaboradores tiverem, como seguro saúde e odontológico que são opcionais.
A diversidade nas empresas significa reunir indivíduos diferentes, os quais sofrem algum tipo de discriminação em razão de: classe social, gênero, etnia, deficiência, religião e outras questões que servem de gatilho para o preconceito e a intolerância.
No entanto, é fundamental realmente desenvolver ações de diversidade, fazendo com que a equipe seja plural.
Para haver pluralidade, as empresas incluem negros, mulheres, público LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, pessoas indígenas etc.
Além disso, atualmente, falamos da inclusão de pessoas que de alguma forma estão sujeitas a sofrer preconceito de classe social, em relação à nacionalidade e à escolaridade. Assim, recomenda-se que ao aplicar a diversidade, também leve em consideração esses indivíduos.
Promover a equidade salarial demanda uma mudança séria da cultura da sociedade no geral, pois ainda é uma questão enraizada. Porém, os recursos humanos e os gestores podem fazer parte dessa luta.
Sabendo desse desafio, nos questionamos sobre como desenvolver medidas que alterem processos internos que não são mais benéficos e comece a desenvolver novos métodos.
É sobre isso que vamos falar a seguir. Portanto, nas próximas linhas, veja algumas ações que podem ajudar o RH e as empresas a desenvolverem ações e tomarem medidas para promover a diversidade e equidade salarial. Acompanhe!
Toda mudança de hábito e adesão às inovações requerem conhecimento. Ou seja, para o RH poder aplicar a diversidade, é necessário que haja um mapeamento do quadro de colaboradores e prestadores de serviço no momento.
Esse estudo começa na liderança e vai perseguindo outras funções, setor por setor. Desde o estagiário até pessoas terceirizadas, todas essas pessoas são consideradas no balanço final.
Vale lembrar que, com a legislação de proteção aos dados, a LGPD, a empresa precisa respeitar a privacidade de cada indivíduo conforme as normas.
Gestores e gestoras estão à frente de seus colaboradores, ou seja, eles são os olhos da equipe, que passam ao RH e superiores a realidade de seu time, resultados dos trabalhos e outras informações.
Então, por ter essa responsabilidade, esses profissionais precisam exercer suas atividades de maneira cada vez mais eficaz. Isso inclui mudar hábitos e escolhas, fazendo com que haja diversidade em sua equipe.
Portanto, os líderes de RH precisam ter uma conduta de influência e estímulo em relação aos gestores e às gestoras de outros times, para que trabalhem a inclusão de pessoas diversas junto a eles, contribuindo e trazendo novas perspectivas.
Por outro lado, as lideranças das equipes também podem ter um papel importante na adesão de novas políticas, que passam a colaborar para a equidade salarial na organização.
Ou seja, é praticamente uma dinâmica de “uma mão ajuda a outra”. São diferentes gestões que trabalham em conjunto para melhores resultados.
Quando se trata da contratação de pessoas com algum tipo de deficiência, a empresa precisa se ter atenção a alguns pontos com objetivo de que, de fato, exista uma inclusão. Veja algumas ações:
O tema da diversidade pode trazer algumas reflexões para o mercado de trabalho, especialmente em relação às motivações de promover novas políticas.
Segundo uma pesquisa realizada pela agência de empregos Catho em 2019, 56% dos profissionais com deficiência compartilham a levantam a questão da falta de perspectiva. Além disso, 46% falam da insegurança de ser apenas um colaborador de cota.
Essas são questões importantes, que tanto líderes de equipes quanto gestores de RH devem se atentar
Para haver uma dinâmica igualitária, as pessoas envolvidas no processo seletivo e contratação precisam estar alinhadas. Ter conhecimento e desenvolver um planejamento se tornam cruciais neste momento.
Ainda é comum encontrarmos profissionais de recursos humanos que não estão preparados para selecionar pessoas diversas.
E ainda existem líderes que não entendem a importância de proporcionar salários iguais para homens e mulheres que desempenham a mesma função, mesmo sendo lei.
Para mudar essas práticas nas empresas, é necessário que os recursos humanos recebam conhecimento sobre diversidade e inclusão, que tenham adesão de profissionais preparados para fazer entrevistas com pessoas surdas e cegas, além de aderir novos métodos de seleção e admissão.
Para as lideranças, é fundamental conscientização e reciclagem. Essa noção errônea dos salários, muitas vezes, está associada a ausência de atualização da gestão de pessoas.
A diversidade nas empresas resulta em números positivos para as empresas. Segundo o estudo “A diversidade como alavanca de performance”, realizado pela McKinsey, empresas com mais diversidade de gênero em cargos executivos apresentam 21% mais chance de obter lucros acima da média. E, quando se trata de étnica, esse dado aumenta para 33%. Além disso, traz ganhos culturais, visão igualitária da sociedade.
Além disso, promover a equidade salarial faz com que a organização seja reconhecida pelos profissionais e pelo mercado em si. Também ocorre um plano de carreira mais estruturado, com futuros gestores e gestoras mais conscientes e satisfeitos com suas funções. É importante citar que a equidade melhora o clima organizacional.
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