Boas práticas e governança são dois temas recorrentes nos últimos tempos, especialmente por conta dos debates sobre meio ambiente, sociedade e sustentabilidade. Assim, ESG e compliance se tornaram pontos de atenção para as empresas. Por quê? A preocupação surge como resposta ao desafio das corporações frente a problemas da sociedade contemporânea, especialmente relacionados à geração […]
Boas práticas e governança são dois temas recorrentes nos últimos tempos, especialmente por conta dos debates sobre meio ambiente, sociedade e sustentabilidade. Assim, ESG e compliance se tornaram pontos de atenção para as empresas.
Por quê? A preocupação surge como resposta ao desafio das corporações frente a problemas da sociedade contemporânea, especialmente relacionados à geração de valor econômico integrado a questões ambientais, sociais e de governança corporativa.
Além disso, as empresas brasileiras querem elevar o nível de maturidade em relação ao tema, já que apenas 13% delas têm políticas, competências e sistemas suficientes para a asseguração do ESG. Para as organizações globais, o índice chega a 25%.
Isso indica que, embora o mercado nacional esteja um pouco atrás em relação ao mundial, as questões ainda estão em fase de desenvolvimento ao redor do mundo.
Contudo, sua adesão é crescente e considerada prioritária, muito por conta da ascensão das regulamentações de compliance em torno do assunto.
Sendo assim, surge a necessidade de ampliar a utilização dos pilares do ESG e compliance nas organizações.
Mas afinal, qual a relação entre os dois conceitos? Quais benefícios eles agregam aos negócios? Como aplicá-los na prática? Explore todos os detalhes que você precisa saber sobre o tema a seguir!
ESG é uma sigla que vem do inglês e significa: Environmental, Social and Governance. Ou seja, o conceito se refere a três pilares essenciais:
Portanto, o ESG é um conjunto de boas práticas que têm o objetivo de avaliar o quanto uma empresa é socialmente consciente, aplica governança e é sustentável.
Os três pilares são utilizados como critérios para avaliar se a organização utiliza os parâmetros para além das métricas econômicas e/ou financeiras.
Na prática, a organização precisa analisar se há um investimento sustentável, engajamento em propostas sociais e cuidados ambientais, a fim de ampliar o negócio a partir de uma séria governança corporativa.
Por falar em governança, é aqui que entra o compliance. Também do inglês, o termo se refere a “to comply”, que pode ser traduzido como “cumprir”.
Assim, como o próprio nome sugere, compliance se refere ao cumprimento de leis, regulamentos, políticas internas e padrões éticos dentro de uma empresa.
Ele envolve a criação de programas e processos para garantir que a organização opere em acordo com as normas aplicáveis e evite violações legais ou éticas.
O objetivo é promover a integridade, transparência e responsabilidade em todas as atividades empresariais. Abaixo entenda melhor qual a relação entre compliance e ESG.
Basta compreender os conceitos de ESG e compliance para perceber a conexão que existe entre eles. A área de compliance se apoia fortemente nos pilares ambientais e de governança do ESG.
Essa relação é ainda mais clara devido à implementação de políticas de sustentabilidade e diversidade, e à cultura organizacional que enfatiza a ética.
O compliance tem um escopo mais abrangente, que inclui o cumprimento de leis e regulamentações de diversas áreas, como:
Dito isso, o ESG pode ser um importante aliado do compliance na construção de um ambiente corporativo mais ético, transparente e sustentável.
A integração conjunta desses princípios nas suas práticas fortalece sua reputação, reduz riscos e aumenta a competitividade.
Além dos impactos positivos para o meio ambiente, mercado e para a sociedade como um todo, a implementação conjunta do ESG e compliance proporciona uma série de benefícios para as empresas, como:
O compliance é aplicado em 3 níveis nas organizações: gestão de riscos, governança e gestão de processos e negócios. Além disso, considerando a importância e as vantagens de integrá-lo ao ESG, procure considerá-lo também durante o processo de implementação das boas práticas na sua empresa.
Entenda:
Identifique, avalie e gerencie as ameaças associadas às operações da empresa, implementando medidas para mitigar e monitorar esses riscos de forma contínua.
Estabeleça estruturas de governança claras e transparentes, com papéis e responsabilidades definidos, promovendo a prestação de contas e a tomada de decisões éticas.
Desenvolva e implemente políticas, procedimentos e controles internos que garantam a conformidade com as leis, regulamentos e padrões éticos aplicáveis em todas as áreas de negócio.
Integre os princípios ambientais, sociais e de governança na estratégia e operações da empresa, adotando práticas sustentáveis, promovendo a diversidade e inclusão, e garantindo transparência em todas as atividades.
Além das esferas de ESG e compliance já mencionadas, as empresas ganharam uma nova preocupação com a criação da LGPD no Brasil e sanções que entraram em vigor em 2020.
Ao adequarem seus processos para garantir a segurança das informações, o consentimento dos usuários e o correto tratamento dos dados, as organizações passaram a olhar mais para o compliance em seus negócios e boas práticas em todos os seus setores.
A LGPD exigiu das empresas uma revisão completa de suas práticas de coleta, armazenamento, compartilhamento de dados pessoais e implementação de medidas de segurança adequadas.
Isso incluiu a revisão e a criação de diferentes políticas e procedimentos, seja para:
Na medida em que as obrigações impostas pela LGPD fizeram com que as empresas entendessem melhor a importância da conformidade, elas também evidenciaram o papel da tecnologia nesse processo. Abaixo, entenda melhor o papel do ERP nesse contexto.
Um bom ERP pode ser a ferramenta ideal, não só para atender as exigências da LGPD, mas também para reforçar o ESG e otimizar o compliance como um todo.
Tanto que, segundo a pesquisa da KPMG, 65% dos líderes globais e 44% dos brasileiros veem as ferramentas digitais como a chave para assegurar o ESG e compliance.
Em relação à LGPD, o ERP pode ajudar:
Para o reforço do ESG, o ERP permite o monitoramento e a análise de indicadores relacionados a práticas sustentáveis, responsabilidade social e governança corporativa.
Isso garante uma gestão mais consciente e transparente dos recursos, reduzindo impactos ambientais e promovendo uma cultura organizacional mais ética.
Por fim, a integração do compliance ao ERP traz diversos benefícios, como a padronização de processos, a redução de erros e fraudes, o aumento da eficiência operacional e a minimização de riscos legais.
Ao centralizar informações e garantir a conformidade com regulamentos e políticas internas, o ERP torna-se a base para a promoção de uma cultura de compliance e na construção de uma empresa mais sólida e confiável.Reforce o ESG e compliance do seu negócio com a plataforma mais completa e inteligente do mercado. Clique aqui e explore todas as funcionalidades do ERP StarSoft Applications!
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