No mundo dos negócios, é impossível prever o futuro, mas sua organização pode se preparar para enfrentar riscos e desafios com estratégia e preparo. Isso pode ser feito por meio do gerenciamento de riscos, um processo vital para garantir a continuidade e sustentabilidade empresarial. Sua implementação é fundamental para a controladoria, já que a área […]
No mundo dos negócios, é impossível prever o futuro, mas sua organização pode se preparar para enfrentar riscos e desafios com estratégia e preparo. Isso pode ser feito por meio do gerenciamento de riscos, um processo vital para garantir a continuidade e sustentabilidade empresarial.
Sua implementação é fundamental para a controladoria, já que a área tem uma visão holística do negócio. Ou seja, é seu papel identificar e mitigar os fatores capazes de afetar os processos organizacionais.
Mas, o que é gerenciamento de riscos exatamente? Quais os problemas mais comuns a serem evitados? Como solucioná-los e implementar uma gestão eficiente?
Continue a leitura e descubra a seguir!
O gerenciamento de riscos é um processo sistemático de identificação, avaliação, tratamento e monitoramento de ameaças. Ele tem como objetivo proteger o patrimônio, a imagem e os interesses de uma organização.
Seu desenvolvimento é essencial para garantir a continuidade dos negócios e o alcance dos objetivos estratégicos.
Isso porque, ao concentrar as atenções nas vulnerabilidades da empresa e investir os recursos necessários para controlá-las, é possível minimizar incertezas, eliminar potenciais prejuízos e aumentar as chances de sucesso.
Um programa de gerenciamento de riscos envolve 3 etapas básicas. Veja como elas se caracterizam:
A identificação de riscos se refere ao processo de análise para reconhecer e avaliar ameaças que possam afetar a organização, suas operações e a força de trabalho.
Este processo abrangente visa mapear as vulnerabilidades, compreendendo desde fatores internos, como falhas em processos, até ameaças externas, como mudanças no cenário competitivo.
Ao entender essas variáveis, a organização está preparada para antecipar desafios e implementar estratégias proativas, fortalecendo sua resiliência contra potenciais adversidades.
Já a etapa de análise e avaliação de riscos consiste na determinação da probabilidade de ocorrência de eventos adversos e na avaliação do potencial impacto de cada um.
Seu objetivo é não apenas quantificar os riscos, mas também classificá-los em termos de importância e consequência.
Ao estabelecer essa compreensão, a organização pode priorizar suas ações, concentrando recursos na mitigação dos riscos mais críticos.
Portanto, a avaliação de risco é uma ferramenta estratégica, permitindo uma abordagem informada na gestão de incertezas.
Por sua vez, a fase de mitigação e monitoramento foca no planejamento e desenvolvimento de estratégias para reduzir ameaças aos objetivos da empresa.
Ela inclui a implementação de medidas preventivas e corretivas. Sua finalidade é reduzir a probabilidade de ocorrência de riscos. Além disso, propõe minimizar os impactos de ameaças não evitadas.
Além disso, o monitoramento contínuo propoẽ uma adaptação ágil diante de novas ameaças, mantendo a resiliência e eficácia do programa de gerenciamento de riscos ao longo do tempo.
Por melhor que sejam os serviços e a gestão do negócio, em algum momento será necessário trabalhar sob crises.
Vamos falar alguns detalhes sobre as dificuldades no gerenciamento de riscos e de que forma eles podem ser resolvidos. São diversas as possibilidades de problemas, principalmente em pequenos negócios, mas há maneiras e soluções para que sejam minimizados.
Ao abrir um negócio, os donos precisam saber que faz parte do mundo do empreendedorismo lidar com riscos.
Principalmente em micro e pequenas empresas, é indispensável ter conhecimento nesta área para conseguir superar dificuldades e estabilizar a empresa no mercado.
Um dos maiores problemas neste sentido é o empreendedor não estar preparado para trabalhar com este gerenciamento.
Sem recursos para montar um time tão grande e especializado em várias áreas, é o próprio dono que precisará perceber quais são os possíveis percalços e trabalhar para evitá-los. Se não conseguir ter uma visão sistêmica sobre o contexto, a situação pode se complicar.
De qualquer forma, o ideal é que toda a equipe, seja qual for seu tamanho, possa ajudar. Assim, é fundamental que todos os integrantes da empresa fiquem cientes das possibilidades de riscos, para que o trabalho em conjunto e conscientizado consiga, de certa forma, evitar os problemas, gerenciando-os de maneira conjunta e preventiva.
Se possível, principalmente em empresas de menor porte, os clientes também devem ser alertados sobre os riscos de qualquer produção, o que diminui a pressão e também ajuda o trabalho a fluir melhor.
Novos empreendedores podem sofrer no início pela falta de experiência, o que é natural. Neste sentido, o gerenciamento de risco também pode sofrer, já que é mais difícil para os envolvidos saberem exatamente quais os contextos em que os problemas aparecem.
Mais do que isso, sem a noção exata de como os riscos se manifestam, a prevenção é mais difícil e, para solucionar, também não há exemplos prévios de como agir. A situação pode acabar se tornando uma bola de neve e os problemas se multiplicam.
Para ajudar a montar um conhecimento prévio sobre os percalços, mais uma vez o segredo é conseguir uma mobilização total de equipe. Dessa forma, cada um pode colaborar com seu conhecimento em áreas diversas, ajudando a montar um mapa de possíveis alterações de padrão.
Quanto mais pessoas trabalharem em prol do gerenciamento de riscos, maior a chance de evolução geral, dando à empresa um conhecimento maior e contínuo sobre as formas de cuidar e prevenir os fatores que trazem dificuldades ao negócio.
Um bom gerenciamento de riscos passa pelo planejamento de como agir, fazendo um projeto real de como atuar nos momentos de crise.
Os tópicos citados acima já passaram de certa forma por este tema, mas o fato é que a falta de um plano inicial é mais um possível problema.
Mesmo que os envolvidos saibam lidar e tenham o conhecimento em gerenciar riscos, se não houver um plano de ação, as chances de erros na tomada de decisão aumentam consideravelmente.
Fica claro que um erro comum é a falta de reuniões frequentes que abordem este tema. Sem isso, quando o risco se torna real, as ações se tornam menos pensadas e mais impulsivas, o que pode aumentar ainda mais o problema, já que as decisões menos pensadas, no mundo empresarial, podem ser catastróficas.
Ao adotar abordagens proativas, sua organização é capaz de minimizar impactos adversos e ainda fortalecer sua resiliência operacional. Antes de conhecer as práticas para implementar o gerenciamento de riscos, vejas as etapas e soluções inerentes a essa estratégia:
A estratégia de prevenção é uma abordagem de mitigação que envolve evitar atividades que possam impactar negativamente a organização.
Isso inclui, por exemplo, a decisão de não investir ou lançar novos produtos para prevenir potenciais perdas. Essa estratégia busca impedir a ocorrência de riscos, mantendo a organização fora de situações que possam resultar em impactos adversos.
Já a abordagem de redução de risco concentra-se em minimizar perdas, não necessariamente em eliminá-las por completo.
Ao aceitar a ameaça, o objetivo é controlar e conter as perdas, evitando sua propagação. Um exemplo dessa estratégia pode ser observado no campo de seguros de saúde, onde cuidados preventivos são adotados para mitigar o risco de ocorrência de doenças.
No caso do compartilhamento de riscos, as chances de perda oriundas de riscos são transferidas do indivíduo para o coletivo.
Um exemplo prático disso é uma empresa que reúne investidores e distribui responsabilidades entre eles, compartilhando o risco de insucesso mercadológico.
Essa estratégia busca diluir a carga de riscos ao envolver múltiplos participantes na mitigação conjunta.
A transferência de riscos ocorre quando há uma transferência contratual de um risco para terceiros.
O melhor exemplo disso é o uso de seguros para cobrir danos ou lesões materiais. Essa prática transfere as ameaças relacionadas à propriedade do dono para a seguradora, proporcionando uma camada adicional de proteção.
Riscos residuais são inevitáveis. Suas chances sempre permanecem, mesmo com a implementação de estratégias de prevenção, redução, compartilhamento e transferência.
A aceitação e retenção de riscos reconhece essa realidade. Mesmo após todas as medidas, alguns riscos ainda persistem, e a organização deve estar preparada para aceitá-los, implementando planos de contingência sólidos para seu gerenciamento eficaz.
Como você pôde ver, a aplicação eficaz do gerenciamento de riscos é crucial para garantir a resiliência e o sucesso contínuo da sua empresa.
Veja os passos essenciais para implementá-lo de maneira bem-sucedida:
Antes de iniciar o gerenciamento de riscos, é fundamental estabelecer um plano detalhado.
Identifique as metas, envolva a equipe, e defina claramente os objetivos da gestão. O planejamento fornece a estrutura necessária para guiar as etapas subsequentes.
Analise suas operações e identifique os riscos específicos que sua empresa pode enfrentar. Isso abrange desde fatores internos, como processos e recursos humanos, até ameaças externas, como fornecedores e mudanças no mercado.
Após a identificação, avalie a probabilidade e o impacto potencial de cada risco. Classifique-os em termos de importância e consequência.
A análise aprofundada proporciona insights cruciais, permitindo que a empresa concentre recursos na mitigação dos riscos mais críticos.
Crie estratégias de tratamento para cada risco identificado. Isso pode envolver a implementação de medidas preventivas, corretivas ou a transferência de riscos.
Personalize as abordagens de acordo com a natureza de cada ameaça, minimizando impactos e tendo resiliência.
Estabeleça sistemas de monitoramento para acompanhar a efetividade das estratégias de mitigação.
A adaptação ágil diante de novas ameaças mantém a resiliência e a eficácia do programa de gerenciamento de riscos.
Integrar um bom sistema de gestão é crucial para otimizar a gestão de riscos.
Um ERP eficiente oferece ferramentas para monitorar processos, coletar dados em tempo real e facilitar a tomada de decisões informadas.
Esse investimento contribui para a eficácia global do gerenciamento de riscos, proporcionando uma visão abrangente e integrada das operações empresariais.
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