
Será mesmo que hora extra significa aumento de desempenho e produtividade? Há algumas questões em torno do assunto que acabam auxiliando os gestores a avaliarem a performance de seus colaboradores. Além disso, avaliar essa relação ajuda e entender por que os profissionais têm permanecido mais tempo no trabalho e quais as causas das melhorias! Então, […]
Será mesmo que hora extra significa aumento de desempenho e produtividade? Há algumas questões em torno do assunto que acabam auxiliando os gestores a avaliarem a performance de seus colaboradores.
Além disso, avaliar essa relação ajuda e entender por que os profissionais têm permanecido mais tempo no trabalho e quais as causas das melhorias!
Então, para entender melhor o tema, leia o artigo completo. Não esqueça de compartilhar com seus colegas de profissão.
A cultura das horas extras é bastante comum, acontece em praticamente todas as áreas de atuação e pode ser benéfica para os trabalhadores. Mas, como que começou?
Até 1930, as relações de trabalho não eram bem estabelecidas, principalmente porque não havia uma política trabalhista. Então, o conceito de hora extra não era consolidado, pois não existia um horário para entrar e sair, de fato.
Apenas com a Revolução de 1930 é que se iniciaria o Direito do Trabalho de maneira mais densa e institucionalizada pelo campo jurídico trabalhista no País.
A partir disso, as pessoas passaram a entender melhor a jornada estendida. Mas, ainda não existia uma lei específica para essa prática. Aliás, era comum que trabalhadoras e trabalhadores das grandes cidades fossem submetidos a jornadas de 12 horas ou mais, sem remuneração por esse período a mais.
O início da mudança dessa realidade aqui no Brasil começou com a edição do Decreto 21.186, em 22 de março de 1932.
A evolução passou pela institucionalização do limite de oito horas de trabalho por dia ou 48 horas semanais, sem exceder dez horas diárias, que em 1932 se estendeu à indústria.
Já em 1943, a partir da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criou-se o teto de duas horas-extras diárias e os 30 dias de férias. A Lei 605/1949 promoveu outro avanço, com o descanso semanal remunerado.
Vale citar que a reforma trabalhista de 2017 mante a norma do teto de duas horas a mais diariamente. Segundo a Lei 13.467/2017: “A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho”.
Basicamente, a hora extra significa que o trabalhou ficou um tempo a mais exercendo sua função. Ou seja, se ele trabalha oito horas diárias e ficou 10, isso já caracteriza hora extra.
A quantidade e compensação dessas horas são regulamentadas pela CLT. As opções são:
Mas, é importante ter atenção, pois o acúmulo de horas pode ser o reflexo de um descompasso entre quantidade de profissionais na equipe, volume de demandas para os trabalhadores e a capacidade produtiva deles.
Sobre a capacidade produtiva, existem duas situações. Uma positiva e outra negativa. A primeira está relacionada ao comportamento dos novos talentos que precisam de mais tempo em sua jornada para finalizar as tarefas e superar os desafios cotidianos. Já a segunda pode indicar dificuldade em desempenhar suas atividades e, por isso, ficam momentos a mais, para que consiga entregar no prazo.
Outro ponto de atenção em relação ao assunto é sobre a saúde mental dos profissionais, já que o excesso de horas extras pode interferir no bem-estar dos colaboradores e ocasionar dificuldades, como pensamento criativo e o engajamento com o trabalho.
Leia também: Bem-estar dos colaboradores: como satisfação dos profissionais eleva resultados dos negócios
Esse conceito também é simples de ser entendido. Definimos o desempenho no trabalho como a capacidade do profissional em executar suas tarefas.
Obviamente, o desempenho é o resultado do conjunto de ações e de determinados esforços para apresentar uma boa performance. Entre os fatores, ressaltamos:
Além disso, há alguns soft skills que auxiliam bastante no desempenho desses profissionais, que são: trabalho em equipe, diálogo, controle de stress e capacidade de liderança. Obviamente que empresa é responsável por uma parcela nesse processo, proporcionando especialmente um clima organizacional e ambiente agradáveis.
O principal benefício é a melhora da performance profissional, mas também resulta numa melhor remuneração, possibilidade de elevar de cargo e melhorar sua imagem perante o mercado de trabalho, fazendo com que seu perfil seja valorizado e muito procurado.
Existe uma linha bem tênue entre horas extras que beneficiam os profissionais e os negócios e horas extras que prejudicam ambos. A seguir, vamos explicar um pouco dos pontos negativos.
Ou seja, é necessário ter um controle minucioso desse tempo a mais que os colaboradores permanecem em suas funções na empresa, pois quando há um descontrole essa prática pode afetar a produtividade de forma contrária à esperada.
O cansaço é um dos principais motivos da redução de desempenho, pois cada vez mais o mercado exige agilidade, concentração e criatividade. Todas essas características são afetadas pelo esgotamento.
Além disso, o excesso de horas extras reduz a disponibilidade dos colaboradores se dedicarem à sua vida pessoal, saúde, relação com a família e bem-estar. Ressaltamos que isso se estende à redução da satisfação com a empresa.
E quais os benefícios? A vantagem financeira para o trabalhador é nitidamente o principal motivo dos profissionais realizarem horas extras. No entanto, há outros interesses.
Visando subir de cargo, é comum que os profissionais permaneçam por mais duas horas no trabalho, a fim de entregar suas atividades antes do prazo ou entregar demandas a mais.
Como resultado, eles elevam sua performance e isso é observado pelos líderes. Mas, ressaltamos, as horas extras só têm uma excelente relação com desempenho quando realizada de maneira responsável e saudável.
Além disso, há um ponto curioso que está ligada à compensação dessas horas extras. O descanso por meio do banco de horas também pode ser um auxiliador da produtividade, pois colaboradores descansados e com bem-estar preservados conseguem produzir mais, concentrar-se melhor no trabalho, praticar sua criatividade e outros benefícios.
Sugestão de leitura: Baixo desempenho pode causar demissão?
Com a People by StarSoft, os gestores e os líderes têm total controle sobre o desenvolvimento dos profissionais de forma prática e intuitiva por meio da Gestão de Talentos.
A ferramenta de avaliação de desempenho é capaz de gerir os dados para os Recursos Humanos, mostrar as métricas por meio do workflow e proporcionar uma visão macro sobre como está indo a performance dos colaboradores.
Esse panorama geral de pontos fortes e fracos da equipe faz com que os gestores saibam por onde começar para melhorar o desempenho da equipe. Inclusive, faz com que eles entendam as causas das horas extras, se são positivas ou negativas.
Desenvolvido por Fresh Lab - Agência de Performance Digital