Contar com um inventário de estoque eficiente é fundamental para manter a boa organização dos produtos na sua empresa. Isso porque se trata de uma listagem completa das mercadorias armazenadas. Sua função é identificar, classificar e determinar o valor dos itens, garantindo um controle preciso. Com um bom inventário, você evita gargalos, discrepâncias, aquisições e […]
Contar com um inventário de estoque eficiente é fundamental para manter a boa organização dos produtos na sua empresa. Isso porque se trata de uma listagem completa das mercadorias armazenadas.
Sua função é identificar, classificar e determinar o valor dos itens, garantindo um controle preciso.
Com um bom inventário, você evita gargalos, discrepâncias, aquisições e vendas incompatíveis com o que está armazenado, e até mesmo a perda de volumes.
Portanto, é fundamental garantir a eficiência desse controle para que a logística do seu negócio seja bem-sucedida e a precisão dos indicadores esteja alinhada à realidade do estoque.
Mas, como fazer um inventário de estoque adequado? Qual sua função, importância e os principais tipos? Continue a leitura deste artigo para compreender todos os detalhes sobre o tema!
O inventário de estoque promove a contagem física dos produtos que estão sob posse da empresa, garantindo a precisão, atualização e boa organização dos registros deles.
Com o inventário é possível se certificar de que o controle do armazém realmente corresponde à realidade e identificar eventuais gargalos.
Assim, caso a sua empresa adquira volumes em excesso ou se alguns itens registrados estiverem faltando, essa ferramenta ajudará a encontrar as discrepâncias e agir rápido para solucioná-las.
Outra função relevante é a realização do giro de estoque, permitindo traçar as médias de saída de determinado produto para equilibrar as compras e garantir um melhor alinhamento à demanda, além de maior previsibilidade financeira.
Ficou clara a importância em termos de gestão quando falamos de inventário de estoque? Caso ainda restem dúvidas, é necessário compreender a relevância prática por meio dos benefícios oferecidos, confira os principais abaixo:
A realização do inventário deve ser um esforço contínuo na gestão de estoque e logística. Fazê-lo de forma mensal, trimestral ou anual é indispensável para garantir que os registros estejam sempre precisos.
Ele também pode ser necessário para lidar com mudanças ou situações pontuais, alinhando as informações disponíveis à situação real do armazém.
Isso inclui desde casos em que há extravios constantes de certos produtos, excesso de volumes encalhados ou de atrasos por falta de itens, até a adaptação a um novo sistema de gestão, antes ou depois de um pico de vendas, etc.
As demandas de controle de produtos variam conforme a operação. No varejo, por exemplo, as checagens devem ser constantes, enquanto uma empresa de serviços possui um volume menor de produtos estocados.
Devido a essa variabilidade, há diferentes tipos de inventário de estoque que podem ser aplicados em uma empresa.
Abaixo, listamos os principais tipos, confira:
Como o nome sugere, o inventário geral é aquele focado no patrimônio da organização, avaliando desde seus produtos e insumos, até seus bens imóveis, móveis, equipamentos e demais elementos da operação.
A função desse processo é identificar o que é realmente útil e se há itens ociosos. Dessa forma, é possível tornar os processos mais enxutos, liberar espaço e otimizar recursos.
Já o estoque parcial visa segmentar o inventário em partes menores e contá-los um por vez, realizando a verificação sem que a operação geral tenha que ser interrompida.
Sua aplicação é útil para itens que têm mais saída que outros ou que sejam perecíveis, exigindo um acompanhamento setorizado, mais cuidadoso e específico.
O inventário cíclico é utilizado por negócios que precisam ter um controle frequente da gestão de estoque e logística, mantendo a precisão dos itens em relação à demanda e solucionando discrepâncias de forma ágil.
O objetivo é atender a alta rotatividade das mercadorias, realizando verificações em curtos períodos, que podem ser mensais, semanais ou até em intervalos menores de dias.
Ao contrário do modelo anterior, esse inventário de estoque não é feito a partir de uma frequência pré-determinada.
Ele é usado por negócios com menor rotatividade, que operam com níveis baixos de estocagem, sendo que o controle é realizado de acordo com a necessidade de antecipação para atender às previsões de demanda.
Aplicado uma vez por ano, normalmente ao fim do período fiscal, serve como uma preparação para auditoria e fechamento de contas. Ele também auxilia a averiguar se os balanços de produtos estão precisos, garantir que o estoque esteja correto para o ano seguinte e preparar-se para as previsões de venda do próximo período.
| Tipo de estoque | Onde usar? |
| Geral | Envolve todo o patrimônio, identificando itens úteis e ociosos. Otimiza recursos e espaço. |
| Dinâmico ou parcial | Segmenta o inventário para que a verificação não interrompa a operação. É ideal para itens perecíveis e de alta saída. |
| Cíclico | Proporciona um controle frequente e preciso, sendo indicado para atender alta rotatividade. |
| Periódico | Não possui uma frequência fixa e é usada por negócios com baixa rotatividade, que atende conforme demanda. |
| Estoque anual | Feito anualmente, serve como preparação para auditorias e fechamentos. Também auxilia em verificações de balanços e previsões de venda. |
Depois de conferir todos os pontos abordados até aqui, você deve estar se perguntando como fazer um inventário de estoque na prática.
Os métodos adotados dependem das necessidades específicas da sua empresa. Entretanto, em todos os casos, é importante ater-se a algumas etapas e boas práticas para a manutenção do processo, são elas:
Para que a equipe se prepare e foque na realização do inventário, é fundamental ter a data ou periodicidade definida. Essa escolha é estratégica, condicionada aos tipos de inventário mencionados anteriormente.
Por exemplo, um controle periódico pode ser mais interessante em períodos de pouco movimento, já que não será possível movimentar as mercadorias, enquanto uma análise cíclica deve ter sua frequência alinhada à rotatividade.
Com uma data definida, certifique-se de que o espaço esteja bem organizado. Isso inclui delimitar um local específico para a contagem, sem itens fora de lugar ou com elementos que atrapalhem o trabalho.
O objetivo é garantir que todos os produtos e insumos possam ser verificados sem nenhum tipo de desorganização ou discrepância que possa gerar erros ou a falta de determinadas mercadorias na contagem.
Para garantir a organização do inventário de estoque, não deixe de categorizar todos os produtos de acordo com suas características, quantidades, categorias, posições no armazém, etc.
Utilize um sistema de cadastro capaz de atribuir um código a cada item, facilitando a busca por meio de etiquetas, códigos de barras ou QR codes.
Tendo um bom método de categorização e identificação, chegou a hora de fazer a contagem. Seja fisicamente ou com um sistema de rastreamento, aqui é importante ser minucioso, verificar cada item e sua quantidade.
Como existem mercadorias semelhantes, é fundamental detalhar suas especificidades, tipos e número de lote, garantindo que o controle seja realmente preciso.
Depois de fazer o inventário de estoque, o próximo passo é compará-lo com as informações e indicadores da empresa. Sem um bom sistema, esse processo se torna lento e passível de erros.
Com um bom ERP, você pode comparar os dados de forma automática. Isso significa detectar gargalos em tempo real e os corrigir de forma imediata, minimizando erros e ineficiências operacionais.
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