Mais de 50% dos brasileiros ainda não sabem o que é LGPD. Mesmo com a lei em vigor desde 2020, muitas empresas continuam expostas a riscos jurídicos e operacionais por desconhecer suas exigências.
A Lei Geral de Proteção de Dados define regras específicas para o uso de dados pessoais por organizações públicas e privadas. Sua aplicação ultrapassa o campo jurídico e envolve áreas como recursos humanos, tecnologia e administração.
Neste conteúdo, estão reunidas as informações essenciais para entender o que é LGPD, como ela funciona, quais dados estão protegidos, o que a lei exige das empresas e como a tecnologia pode garantir conformidade e segurança de dados.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei n.º 13.709/2018) define as regras para o uso de dados pessoais no Brasil. Em vigor desde 2020, a LGPD estabelece direitos para os indivíduos e responsabilidades legais para empresas e órgãos públicos que realizam qualquer atividade com essas informações.
A aplicação da lei é ampla. Ela se estende a qualquer operação que envolva dados de pessoas físicas, independentemente do porte ou setor da organização. Isso inclui ações como coleta de currículos, registro de ponto, envio de comunicações e uso de dados em sistemas internos.
Apesar da obrigatoriedade, o conhecimento sobre a LGPD ainda é limitado. Segundo a Pesquisa de Privacidade do Consumidor da Cisco 2024, apenas 44% dos brasileiros afirmam conhecer a lei. Isso reflete diretamente na baixa adesão e na exposição das empresas a riscos legais.
A LGPD define três papéis fundamentais para o tratamento de dados:
A fiscalização e a aplicação de sanções ficam a cargo da ANPD. O órgão também publica diretrizes para auxiliar as empresas na adequação à lei.
Após descobrir o que é LGPD, é preciso avaliar como a legislação impacta as operações da empresa e quais mudanças ela exige no dia a dia organizacional.
Desde 2020, com a vigência da LGPD, empresas de todos os tamanhos passaram a ter obrigações legais específicas sobre o uso de dados pessoais. Isso transformou a forma como as informações são coletadas, armazenadas, acessadas e compartilhadas no ambiente corporativo.
A lei exige que o tratamento de dados:
Essas exigências tornaram indispensável revisar os fluxos de dados em todas as áreas da empresa, não apenas nos setores jurídicos ou de tecnologia. Para iniciar a adequação, é necessário realizar um mapeamento completo.
Algumas perguntas-chave orientam esse diagnóstico:
A partir dessas respostas, a organização pode identificar riscos e planejar as ações necessárias. Isso envolve ajustes em contratos, revisão de formulários, atualização de políticas internas e definição de novas rotinas de segurança e acesso.
Conformidade com a LGPD exige o envolvimento de diferentes áreas. RH, financeiro, comercial e atendimento devem atuar de forma integrada, adotando práticas alinhadas às exigências legais. Além de evitar sanções, a adequação também protege a reputação.
Segundo a pesquisa Cisco 2024, 75% dos consumidores deixariam de comprar de empresas em que não confiam a proteção de dados. Isso mostra que a conformidade é uma exigência legal e também uma vantagem competitiva.
Informações pessoais são coletadas e processadas por empresas em praticamente todas as suas operações. A LGPD estabelece critérios para garantir que esse uso ocorra com segurança, transparência e base legal.
A norma agrupa os dados em duas categorias principais:
Esses dados aparecem em diversas áreas da rotina empresarial:
Segundo a LGPD, qualquer ação realizada com essas informações é considerada tratamento. Isso inclui acessar, armazenar, compartilhar, analisar, modificar ou excluir dados, mesmo em tarefas simples como preencher uma planilha ou enviar um comunicado.
Essa integração elimina a necessidade de digitar as mesmas informações em diferentes sistemas, reduzindo erros e aumentando significativamente a eficiência operacional.
Além disso, a contratação de um ERP em nuvem pode ser modular. Dessa forma, a sua empresa escolhe apenas os módulos que deseja inicialmente e adiciona outros com o passar do tempo, conforme necessário.
A flexibilidade oferecida permite adaptar o sistema às suas necessidades específicas à medida que as operações crescem ou passam por mudanças.
A LGPD estabelece princípios que devem orientar todas as ações relacionadas ao uso de dados pessoais. Esses fundamentos servem como referência para decisões operacionais, contratuais e tecnológicas dentro das empresas.
Cada princípio funciona como uma diretriz que reforça a responsabilidade legal e ética das organizações. Conhecê-los é essencial para estruturar políticas internas, revisar processos e garantir conformidade.
Veja os 10 princípios da LGPD:
Nenhum dado pessoal pode ser tratado sem uma justificativa legal. Essa regra está prevista no Art. 7º da Lei n.º 13.709/2018, que define dez bases legais que autorizam o uso de informações de pessoas físicas por empresas e órgãos públicos.
Cada operação com dados precisa estar amparada por uma dessas bases:
Além das bases legais, a LGPD também assegura os direitos dos titulares, descritos no Art. 18. Toda pessoa tem o direito de:
Empresas que tratam dados pessoais têm responsabilidades diretas definidas pela LGPD. O não cumprimento pode resultar em advertências, multas e até bloqueio ou eliminação de dados.
As penalidades estão previstas nos Artigos 52 a 54 da legislação e chegam a R$ 50 milhões por infração.
As principais obrigações envolvem:
A fiscalização fica a cargo da ANPD, responsável por aplicar sanções e orientar as empresas. Em caso de incidentes de segurança, como vazamentos, a organização deve notificar o órgão e os titulares afetados, conforme determina o Art. 48 da LGPD.
Esse cuidado precisa refletir uma mudança real de cultura interna. Ainda de acordo com a Cisco, 67% dos consumidores revisaram ou atualizaram suas configurações de privacidade nos últimos 12 meses.
O dado mostra que o público está mais atento ao uso de suas informações, o que amplia a exigência por práticas empresariais transparentes, seguras e bem documentadas.
A adequação à LGPD exige controle, rastreabilidade e agilidade. Nesse cenário, o ERP desempenha um papel central ao integrar processos, automatizar tarefas e garantir segurança no tratamento de dados pessoais.
Com a plataforma certa, é possível:
Outro ponto importante é a integração com políticas de segurança da informação. Um ERP moderno permite aplicar medidas técnicas alinhadas às exigências do Art. 46 da LGPD, como criptografia, autenticação em múltiplos fatores e backups automatizados.
A StarSoft se destaca nesse cenário com soluções que aliam tecnologia, conformidade e eficiência operacional. O People by StarSoft oferece:
Além da tecnologia, a StarSoft entrega suporte consultivo para orientar as empresas em todas as etapas da adequação à LGPD. Isso inclui diagnóstico, parametrização e aplicação das práticas exigidas por lei, sempre com foco em resultados e conformidade real.
A adaptação à LGPD ainda levanta dúvidas operacionais em diversas áreas das empresas. Reunimos a seguir respostas para as perguntas mais comuns, com foco em ações práticas e aplicação empresarial.
O primeiro passo é o mapeamento de dados. A empresa precisa identificar quais informações pessoais são tratadas, onde estão armazenadas, quem acessa e por qual motivo. A partir disso, é possível definir bases legais, revisar contratos e aplicar medidas de segurança.
Além disso, é essencial documentar os processos e criar políticas internas. A nomeação de um encarregado (DPO) e a criação de canais de atendimento aos titulares também fazem parte dessa estrutura.
Sim. O setor de recursos humanos lida com um grande volume de dados pessoais e sensíveis. Isso inclui informações de saúde, dependentes, registros bancários e até dados biométricos em sistemas de ponto.
Essas operações precisam estar fundamentadas em bases legais, como cumprimento de obrigação trabalhista ou execução de contrato. É necessário também garantir a segurança desses dados e limitar o acesso às equipes autorizadas.
Soluções como ERP e softwares de RH são fundamentais. Elas automatizam rotinas, registram o consentimento, controlam o acesso às informações e geram relatórios com rastreabilidade.
Esses sistemas também permitem integrar a gestão de dados com as políticas internas de segurança da informação. Com isso, a empresa reduz riscos, ganha agilidade e mantém a conformidade com a legislação.
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