No mercado atual, lidar com ameaças é uma constante. Desde desafios operacionais, até questões ligadas à gestão de talentos, o RH precisa lidar com uma série de incertezas. O uso da matriz de riscos contribui para minimizá-las. Essa ferramenta permite identificar, avaliar e priorizar os potenciais riscos que podem afetar as operações, o desempenho organizacional […]
No mercado atual, lidar com ameaças é uma constante. Desde desafios operacionais, até questões ligadas à gestão de talentos, o RH precisa lidar com uma série de incertezas. O uso da matriz de riscos contribui para minimizá-las.
Essa ferramenta permite identificar, avaliar e priorizar os potenciais riscos que podem afetar as operações, o desempenho organizacional e o bem-estar dos colaboradores.
Ela funciona como um guia para a tomada de decisões estratégicas no RH, que pode embasar ações preventivas e proativas para promover um ambiente de trabalho mais seguro, produtivo e engajador.
Quer entender melhor a importância da matriz de riscos, exemplos de ameaças que ela ajuda a mitigar e a lógica por trás da sua implementação no setor de Recursos Humanos? Explore todos os detalhes a seguir!
A matriz de riscos se tornou uma ferramenta importante para o RH, pois permite identificar, analisar e priorizar as ameaças que podem afetar a organização, especialmente aquelas relacionadas à gestão de pessoas.
Por meio dela, você pode obter diversos benefícios no setor de Recursos Humanos, como:
Ao identificar e avaliar as ameaças associadas aos processos de RH, a matriz de riscos permite implementar melhorias assertivas e relevantes em suas práticas e procedimentos, aumentando a eficiência operacional e reduzindo falhas.
Com base na análise dos riscos, o RH pode direcionar seus recursos e esforços de forma mais estratégica, focando nas áreas críticas para a organização. Assim, é possível definir metas e objetivos mais realistas e alcançáveis.
A matriz de riscos permite que o RH se antecipe a possíveis crises e crie planos de contingência para lidar com elas de forma eficaz. Isso garante que a empresa esteja preparada para enfrentar situações inesperadas e minimizar seus impactos.
Ao identificar e abordar proativamente os riscos que afetam o bem-estar e a satisfação dos colaboradores, o RH pode criar um ambiente mais positivo e produtivo, promovendo o engajamento e a retenção de talentos.
Ainda em relação à retenção, a matriz identifica os riscos que podem levar à insatisfação e saída de talentos. Ao mitigá-los, é possível criar um ambiente de trabalho mais atraente para a equipe, aumentando as chances de retenção.
A matriz também ajuda a identificar e prevenir riscos trabalhistas, como processos, multas por descumprimento da legislação e acidentes de trabalho, por exemplo. Isso contribui para reduzir custos e melhorar a imagem da empresa.
Considerando todos os pontos mencionados até aqui, fica evidente que a matriz de riscos ajuda o RH a criar um ambiente de trabalho mais seguro e saudável, protegendo o bem-estar e incentivando a produtividade da equipe.
Ao monitorar e gerenciar os riscos de não conformidade com políticas internas, leis e padrões éticos, por exemplo, a matriz ajuda o RH a evitar multas, processos e outros problemas legais.
Por avaliar regularmente os riscos e suas estratégias de mitigação, a matriz de riscos fornece ao RH insights valiosos para promover melhorias contínuas em suas práticas e processos, impulsionando a inovação e a excelência operacional.
Como você pôde ver, a matriz de riscos pode ser aplicada a uma série de processos e demandas que fazem parte das atribuições do RH.
Vale ressaltar que existem 3 ameaças bastante comuns e que exigem atenção redobrada dos profissionais de Recursos Humanos ao utilizar a ferramenta. São elas:
A cultura organizacional é constituída pelos valores, crenças e práticas que guiam o comportamento dos colaboradores e moldam a identidade de uma empresa.
Portanto, uma cultura sólida e bem implementada pode ser um diferencial competitivo. Afinal, ela é capaz de impulsionar o engajamento, a produtividade e a participação de todos.
Contudo, se ela não for adequadamente cultivada e disseminada, podem surgir diversos riscos, como baixa produtividade, conflitos internos, insatisfações, alta rotatividade e até mesmo problemas de reputação no mercado.
O investimento em treinamento e desenvolvimento é essencial para o crescimento e sucesso, tanto dos talentos, quanto da empresa como um todo.
Isso porque, um programa eficaz de capacitação pode aumentar a motivação, a produtividade e as competências dos colaboradores, além de contribuir para a retenção de talentos.
Entretanto, falhas nesse aspecto podem resultar em baixa performance, alta rotatividade, baixo engajamento dos membros da equipe e dificuldades em acompanhar as demandas do mercado.
O recrutamento e seleção de talentos é uma das principais responsabilidades do RH, pois é crucial na formação de equipes de alto desempenho.
Um planejamento inadequado nesse processo pode gerar diversos riscos, como excesso ou falta de colaboradores, contratação de talentos sem fit cultural ou inadequados para os cargos oferecidos.
Além de impactar negativamente a eficiência e a cultura organizacional, contratações equivocadas podem resultar em custos adicionais com turnover e treinamento, prejudicando a estabilidade financeira da empresa.
A matriz de riscos funciona como uma espécie de mapa visual, que facilita o entendimento das ameaças potenciais no RH. Ela é formada por dois eixos, o de probabilidade de ocorrência e o de impacto, e se organiza assim:
Impacto muito alto | Risco moderado | Risco alto | Risco crítico | Risco crítico | Risco crítico |
Grande impacto | Risco moderado | Risco alto | Risco alto | Risco crítico | Risco crítico |
Impacto médio | Risco pequeno | Risco moderado | Risco alto | Risco alto | Risco crítico |
Impacto baixo | Risco pequeno | Risco moderado | Risco moderado | Risco alto | Risco alto |
Impacto muito baixo | Risco pequeno | Risco pequeno | Risco pequeno | Risco moderado | Risco moderado |
Muito baixa probabilidade | Baixa probabilidade | Média probabilidade | Alta probabilidade | Muito alta probabilidade |
A partir do cruzamento das linhas (probabilidade) e das colunas (impacto) da tabela, é possível visualizar o grau de risco de cada processo de RH. Entenda como eles podem ser interpretados, abaixo:
No quadrante de probabilidade, o time de RH deve se perguntar quais as chances do risco ocorrer. A classificação é a seguinte:
Já no quadrante de impacto, o questionamento é sobre o grau de consequência gerado pelo risco caso ele ocorra. A classificação é feita da seguinte forma:
Para saber quais são os níveis de risco de cada processo e encaixá-los na matriz, é essencial se reunir com toda a equipe para discutir as chances de ocorrência e consequências de cada ameaça reconhecida nos fluxos de trabalho.
A partir dessa troca de informações e insights, é possível enquadrar cada processo no seu respectivo nível de probabilidade e impacto.
Com base na dedução feita pelo time e na visualização da matriz de riscos, há mais clareza para estipular quais correções ou melhorias devem ser prioritárias e quais podem ser feitas em outro momento.
Agora que você já sabe como montar uma matriz de riscos, tenha em mente que o uso de indicadores é indispensável para embasá-la e para gerenciar as ameaças no setor de RH de maneira ainda mais eficiente.
Afinal, só é possível avaliar o desempenho dos processos e encontrar os gargalos que exigem maior atenção por meio de informações mensuráveis, objetivas e bem embasadas.
Por exemplo, uma simples análise do saldo médio do banco de horas e do uso das horas acumuladas pode ajudar a identificar um eventual excesso de horas extras, entender a carga de trabalho do time e otimizar a organização das jornadas.
Da mesma forma, o uso de um indicador básico como a taxa de absenteísmo pode dar clareza sobre o tempo de trabalho comprometido por faltas, seus impactos na produtividade ou até questões de engajamento a serem corrigidas.
Independentemente dos indicadores utilizados, eles são a base para uma análise de ameaças bem fundamentada e estratégica.
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