Se você deseja implementar a folha de pagamento em sua empresa, precisa compreender alguns conceitos: a relação entre empregado e empregador, o que é salário e como calculá-lo, quais os adicionais e descontos mais comuns. Saiba mais sobre o roteiro de implementação de Folha de Pagamento. Durante a crise do coronavírus, uma das preocupações de empresários foi […]
Se você deseja implementar a folha de pagamento em sua empresa, precisa compreender alguns conceitos: a relação entre empregado e empregador, o que é salário e como calculá-lo, quais os adicionais e descontos mais comuns. Saiba mais sobre o roteiro de implementação de Folha de Pagamento.
Durante a crise do coronavírus, uma das preocupações de empresários foi como lidar com a folha de pagamento de seus colaboradores. Pela Medida Provisória nº 36, o governo reduziu até 70% da jornada de trabalho e, em consequência, dos salários.
Também foi aberto um crédito emergencial com desconto em folha, para evitar o corte de jornada e o ritmo de produção.
A instituição fecha com o Banco Central, seus colaboradores com rendimento até 2 salários mínimos continuam recebendo.
O dinheiro vai direto para a folha de pagamento do colaborador, a empresa só fica com a dívida. São 6 meses de carência e depois 36 meses para pagar o empréstimo e, uma vez contratada a linha de crédito, a empresa não pode demitir funcionários por 2 meses.
Imagine que você tenha uma diarista em sua casa ou uma babá cuidando do seu filho. Parece simples presumir que a definição do valor do serviço pode ser feita por um acordo verbal e que o pagamento pode ser feito informalmente, sem que haja um contrato, a menos que você tenha contratado sua colaboradora por meio de uma empresa terceirizada.
Mas, quando se trata de uma empresa, quanto mais colaboradores, mais pessoas a gerenciar e, por isso, você precisa se organizar para não cometer erros. A folha de pagamento é uma ferramenta de gestão pela qual você tem mais controle sobre seus recursos.
Esse é um documento obrigatório para a fiscalização trabalhista e previdenciária. Ele é essencial para verificar os gastos da empresa e como afetam o lucro e também auxilia na transparência entre a empresa e seus colaboradores.
Embora não haja um modelo oficial, existem algumas informações que são comuns a todas as folhas de pagamento: o nome do empregado, seu cargo, valor bruto do salário, valor de descontos, valor líquido e a base de cálculo de INSS, Imposto de Renda e FGTS.
Por isso, como não existe um modelo oficial, o primeiro passo para implementar sua folha de pagamento é decidir quais as informações mais relevantes para seus relatórios. Por exemplo, para efeito de controle, é possível incluir o número de matrícula do funcionário na folha de pagamento e sua data de admissão.
Lidar com pagamentos e despesas diversas, sem nenhuma centralização sistêmica, pode custar caro à sua empresa e tornar o trabalho de apuração ainda mais complicado, além de aumentar as chances de possíveis fraudes internas com relação ao manuseio de capital. Então para que você entenda a importância dessa ferramenta de gestão, confira aqui mais detalhes e tire suas dúvidas.
Uma folha de pagamento faz parte da relação entre empregador e empregado. O empregador é sua empresa que está contratando o trabalhador. Este, por sua vez, deve prestar serviços em uma carga horária predefinida, recebendo salário. O salário engloba o valor pago como contraprestação dos serviços que foram prestados, enquanto a remuneração é o salário mais os outros rendimentos (horas extras, vantagens, adicionais).
Por que é importante compreender esses elementos? Porque a folha de pagamento define claramente os valores envolvidos e deve estar de acordo com o que foi acordado contratualmente entre empregador e empregado. Uma folha de pagamento bem estruturada pode evitar até mesmo problemas jurídicos futuros.
Há três formas de calcular o salário com base no período:
- mensal: o colaborador mensalista tem o salário por mês acordado contratualmente. Ex.: técnico administrativo.
- diário: um colaborador diarista tem seu salário calculado com o salário diário multiplicado pelo número de dias trabalhados no mês. Ex.: doméstica diarista.
- hora: o colaborador horista tem seu salário calculado com base no número de horas trabalhadas no mês. Ex.: professor particular.
A forma como o salário do seu colaborador será calculado é definida contratualmente.
Imagine um bombeiro saindo de casa para trabalhar. Ele, literalmente, corre em direção ao fogo e deve, por função, entrar no meio de um incêndio na tentativa de salvar vidas. Por isso, essa é uma profissão que envolve adicional de periculosidade: um valor a mais que ele recebe, além do salário, pela condição de perigo representada por seu trabalho.
O adicional de Periculosidade é específico para quem lida com inflamáveis ou explosivos, sendo o valor definido em 30% sobre o salário-base.
O Adicional Noturno é uma porcentagem de no mínimo 20% a mais sobre o salário base, acrescida à jornada de trabalho entre 22h e 5h. Imagine, portanto, uma auxiliar de enfermagem que pega o plantão de 19h às 7h. Ela poderá receber adicional noturno sobre as horas trabalhadas entre 22h e 05h.
Agora pense em um gari, que trabalha em condições insalubres. Para esse e outros casos, existe o adicional de insalubridade, que é assegurado por lei. O valor pode variar entre 10% e 40%, com base em uma análise de risco à saúde.
Horas extras também entram na sua folha de pagamento, contando como rendimento do colaborador. Ela deve ser paga em casos em que o trabalho excede a jornada de trabalho definida em contrato.
Esses foram alguns adicionais que podem surgir em folhas de pagamento. Também podem surgir outros, como o salário maternidade, salário família ou descanso remunerado, por exemplo.
Na folha de pagamento, constam descontos que, por sua vez, influenciam no valor total que deverá ser pago ao colaborador. Alguns desses descontos são:
– Vale-refeição: esse é um benefício opcional que você pode fornecer ao seu colaborador. Em algumas empresas, é dada a escolha entre o vale-refeição e o vale-alimentação. O primeiro deve ser utilizado em estabelecimentos, como lanchonetes e restaurantes. O segundo, principalmente, em supermercados.
– Vale Transporte: este benefício, diferente do vale-refeição, é obrigatório, pois é o valor referente às passagens que serão gastas para que seu colaborador chegue à empresa para trabalhar. O desconto é de 6% sobre o valor do salário base.
– Previdência (INSS): essa é uma contribuição obrigatória e é calculada conforme tabela da Previdência Social. Quanto maior a faixa salarial, maior o desconto.
– Imposto de Renda (IRPF): também obrigatório
Recapitulando, com base nas informações que oferecemos até aqui, podemos dividir o processo de implementação de folha de pagamento em três grandes passos:
Sabemos que elaborar uma Folha de Pagamento não é um processo simples e precisa ser feito por pessoal capacitado. Sendo assim entenda aqui quais são os indicadores de Folhas de Pagamento e como eles funcionam e como adaptar isso ao seu dia a dia.
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