Conforme estudos, um estado de esgotamento pode ocorrer por diversos motivos na vida das pessoas. Seja por questões familiares, financeiras ou até mesmo acadêmicas, a exaustão é uma realidade de muitos. E, no ambiente de trabalho isso também acontece, a Síndrome de Burnout acontece com mais frequência do que imaginamos. No Brasil, a Síndrome de Burnout (CID 10 Z73) acomete cerca de 30% dos profissionais, […]
Conforme estudos, um estado de esgotamento pode ocorrer por diversos motivos na vida das pessoas. Seja por questões familiares, financeiras ou até mesmo acadêmicas, a exaustão é uma realidade de muitos. E, no ambiente de trabalho isso também acontece, a Síndrome de Burnout acontece com mais frequência do que imaginamos.
No Brasil, a Síndrome de Burnout (CID 10 Z73) acomete cerca de 30% dos profissionais, segundo a pesquisa do International Stress Management Association (Isma).
Ainda conforme apresenta o estudo, 70% da população é afetada por esse esgotamento, fazendo que o país fique em 2° lugar em nível de estresse, ficando atrás somente do Japão.
Conforme explica alguns médicos, essa exaustão no trabalho, muitas vezes, apresenta um efeito parecido como uma “pane no sistema” dos colaboradores. Ou seja, uma forma do corpo e mente pedirem “socorro”.
De acordo com os especialistas em RH da People by StarSoft, o setor de Recursos Humanos tem um papel fundamental na conscientização a respeito da síndrome de burnout.
Além disso, os líderes e profissionais da gestão de pessoas podem proporcionar um auxílio aos colaboradores que apresentam estresse causado pela rotina de trabalho.
Então, neste artigo, apresentaremos informações relevantes a respeito da síndrome de burnout e qual o papel do RH na conscientização e apoio aos trabalhadores.
A síndrome de burnout foi identificada em 1970, descrita como uma condição médica que ocorre por conta de uma exposição de estresse prolongada no trabalho. Assim, essa descrição pela primeira vez pelo psicanalista alemão Herbert J. Freudenberg,
A patologia tem o conceito atual baseado na perspectiva social-psicológica, estudada pela psicóloga norte-americana Christina Maslach.
Segundo a especialista, criadora do Maslach Burnout Inventory (MBI), os sintomas mais comuns são semelhantes a outros transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade. Por isso, algumas vezes, pode ocorrer dificuldade no diagnóstico.
O termo em inglês “burnout”, traduzido para o português, entende-se como “queimar algo até o fim”. Consequentemente, quem sofre com essa condição perde suas energias físicas e emocionais. Isso ocorre, então, em decorrência de uma rotina profissional desgastante.
Sendo assim, trazendo para o cenário brasileiro, a condição também é conhecida como “Síndrome do Esgotamento Profissional”, com CID-10 Z73.
Em 06 de maio de 1999, o Decreto nº 3.048 aprovou o “Regulamento da Previdência Social”. Portanto, em seu Anexo II, a lei trata dos “Agentes Patogênicos causadores de Doenças Profissionais”.
Atenção: o esgotamento não acontece da noite para o dia!
Conforme apresenta o estudo “Understanding the burnout experience: recent research and its implications for psychiatry”, o esgotamento profissional é uma resposta do organismo do indivíduo, que ocorre por conta de uma longa exposição a situações estressantes no ambiente de trabalho.
Em síntese, um dos principais sinais de que um colaborador está, provavelmente, passando por um período de esgotamento é o desequilíbrio mental e físico.
Além disso, esses sinais acabam refletindo na maneira como o profissional atua no trabalho, como a diminuição de seu envolvimento com as tarefas e com a equipe.
Por conta desse comportamento, o rendimento e produtividade também diminuem, acarretando em mais uma preocupação para essa pessoa. Por isso, apoio é fundamental.
Do ponto de vista da empresa, os problemas surgem em resultados indesejáveis, faltas, ocorrências e absenteísmo. Então, essas circunstâncias levam o RH a equilibrar a situação e realizar ações, para que os negócios não sejam prejudicados.
Conforme indica especialistas em psiquiatria, a síndrome de burnout ou do esgotamento profissional pode causar sintomas psicológicos, como: apatia, baixa energia, tensão, cansaço excessivo, quadro depressivo e, até mesmo, picos de raiva.
Em relação aos sintomas físicos, essa exaustão provoca fraqueza, imunidade reduzida, dor lombar ou cervical, tensão muscular, alteração no apetite e distúrbios do sono – os quais impactam diretamente na disposição do indivíduo.
Incentive seu colaborador: a baixa realização profissional pode causar sérios problemas na vida dessa pessoa
Inegavelmente, a baixa satisfação profissional pode ser descrita como “a sensação de que o trabalho realizado não tem valor”.
Então, profissionais da saúde explicam como a exaustão no trabalho pode afetar a maneira como os indivíduos enxergam sua atuação.
Além disso, o estresse também pode provocar mudanças comportamentais, como:
Portanto, quando líderes e RH proporcionam um auxílio para seus profissionais a taxa de absenteísmo e de rotatividade é diminuída.
Além disso, garantem que os membros das equipes trabalhem com mais qualidade de vida e satisfação.
Primeiramente, como já falamos em conteúdo anteriores, com a utilização da tecnologia, os profissionais de RH e gestão de pessoas ganharam tempo para focar em tarefas estratégicas e para cuidarem do capital humano que há nas empresas.
Por conta da atuação próxima a gestores, o RH pode estruturar algumas ações que elevam a qualidade de rotina dos trabalhadores. E são elas:
Pode parecer papo de coach de relacionamentos amorosos, mas promover o diálogo é a chave de sucesso também das relações trabalhistas.
A partir desse hábito, colaboradores e gestores conseguem manter um convívio saudável. Dessa maneira, ambos respeitam o ponto de vista um do outro e abrem espaço para conversas a respeito de insatisfações.
Ah, o Portal RH mantém a comunicação ativa!
Atualmente, alertar sobre saúde psicológica é tão importante quanto falar de saúde física. Portanto, o RH pode ser um agente de incentivo aos cuidados mentais.
Engajar os colaboradores a procurarem ajuda quando estiverem estressados é uma maneira de assegurar que eles mantenham a saúde como prioridade.
A employee experience: a experiência do colaborador é uma estratégia de gestão de pessoas e clima organizacional, a qual engaja os trabalhadores.
A maneira como os profissionais se sentem no ambiente do trabalho descreve como gestores e a própria empresa têm transmitido a cultura organizacional e também como têm os tratado.
A employee experience pode ser uma aliada na diminuição da síndrome de burnout. Ou seja, porque agrega ações que melhoram a vivência dos colaboradores dentro das organizações.
Essa estratégia assegura que os indivíduos se sintam pertencentes a equipe, possam contar com gestores e RH. Consequentemente, ajudando na redução de estresse e insatisfação.
Os profissionais são peças fundamentais para o sucesso das organizações. Por esse motivo, é importante que as empresas estejam atentas a promover um ambiente seguro para seus colaboradores, inclusive psicologicamente.
Portanto, o RH também tem uma parcela importante, já que pode desenvolver ações junto aos gestores, com a finalidade de cuidar do ambiente interno da empresa.
Algumas dessas tarefas podem ser traduzidas em:
O comitê que desenvolve a cultura organizacional da empresa também pode se reunir para elencar parâmetros que tornam um ambiente de trabalho saudável e, claro, ouvir seus colaboradores!
Em caso de sintomas e sinais citados neste artigo, procure ajuda psicológica e apoio de pessoas que possam te ajudar neste momento delicado. O auxílio de um profissional especializado é sempre a melhor escolha para tratar a síndrome de burnout e esgotamento profissional.
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