A organização de mercadorias em uma empresa envolve o uso de diferentes tipos de estoque. Por exemplo, um centro de distribuição logístico pode utilizar estoques de segurança, de ciclo e em trânsito para assegurar a disponibilidade contínua de produtos e minimizar atrasos nas entregas. Essa classificação impacta diretamente a estrutura organizacional, sendo fundamental para aprimorar […]
A organização de mercadorias em uma empresa envolve o uso de diferentes tipos de estoque. Por exemplo, um centro de distribuição logístico pode utilizar estoques de segurança, de ciclo e em trânsito para assegurar a disponibilidade contínua de produtos e minimizar atrasos nas entregas.
Essa classificação impacta diretamente a estrutura organizacional, sendo fundamental para aprimorar os processos logísticos, otimizar recursos e garantir a satisfação dos clientes.
Isso significa que a classificação de estoque físico tem um importante papel no sucesso geral do seu negócio. Mas, como defini-la com clareza? Para facilitar essa tarefa, este artigo apresenta os 12 tipos de estoque que todo gestor deve conhecer.
A seguir, explore as particularidades de cada formato e considere os critérios para escolher o melhor para o seu negócio.
Boa leitura!
Estar ciente sobre os diferentes tipos de estoque de logística e suas aplicações é o primeiro passo para garantir uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos.
Conheça os principais e suas aplicações:
Também conhecido como ponto de ressuprimento, o estoque mínimo diz respeito à quantidade mínima de produtos que a empresa deve ter disponível para evitar rupturas no abastecimento.
Na gestão de estoque, essa definição garante que as operações não sejam interrompidas e que os pedidos dos clientes sejam atendidos prontamente.
Para determiná-lo é preciso considerar fatores como tempo de reposição, demanda média e sazonalidade, garantindo a gestão eficiente dos recursos e a manutenção da continuidade operacional.
Em contrapartida, o estoque máximo diz respeito à quantidade máxima de produtos que a empresa pode manter em seu inventário sem gerar custos excessivos de armazenamento ou desperdícios.
Ter esse limite determinado é importante para evitar itens em excesso, parados nas prateleiras e gastos adicionais, otimizando o espaço e os recursos do negócio.
Esse valor é calculado a partir do histórico de vendas, espaço disponível e disponibilidade financeira, sendo que as compras devem ser cessadas quando ele for atingido.
Já o estoque sazonal, também conhecido como estoque de antecipação, é formado como resposta às variações previsíveis de demanda que ocorrem ao longo do ano.
Um exemplo claro disso é quando encontramos panetones disponíveis no mercado já em novembro, antecipando as vendas para o Natal. O uso deste estoque é bastante comum em outras datas comemorativas como:
O objetivo é reforçar a disponibilidade de itens para atender ao pico de vendas dessas épocas específicas, evitando interrupções no fornecimento e ampliando a lucratividade.
Mantido para lidar com imprevistos e falhas operacionais, o estoque de contingência atua mitigando situações que incluem falhas na produção, atrasos de fornecedores, flutuações inesperadas na demanda ou problemas internos do negócio.
Ele funciona como uma reserva estratégica que possibilita à empresa manter suas operações sem interrupções significativas durante períodos adversos.
Ou seja, sempre que alguma situação inesperada acontecer, é possível garantir a manutenção do estoque, sem perder vendas, interromper processos ou comprometer a satisfação dos consumidores.
Similar ao estoque de contingência, o estoque de segurança também funciona como uma reserva adicional de mercadorias, usada para que o negócio consiga cobrir erros e contratempos.
Ele tem como objetivo armazenar uma quantidade específica dos itens que os consumidores adquirem ou de matéria-prima essencial para produção.
Essa medida preventiva assegura que a empresa mantenha o atendimento aos pedidos mesmo em circunstâncias extraordinárias, promovendo a confiabilidade junto aos clientes e garantindo o fluxo contínuo das operações.
O estoque médio é o valor intermediário entre o estoque mínimo e o estoque máximo, representando uma média da quantidade de produtos que a empresa precisa manter em um período específico.
Esse indicador serve para monitorar o desempenho da gestão de estoque ao longo do tempo, ajudando a identificar tendências e ajustar estratégias conforme necessário para manter o equilíbrio entre oferta e demanda.
Entre os diferentes tipos de estoque de produtos, o modelo consignado se diferencia porque é mantido por terceiros, como fornecedores ou distribuidores específicos.
Trata-se de uma solução para empresas que não têm espaço disponível para guardar seus produtos ou recursos para construir um bom armazém.
A guarda dos itens é definida por acordo, sendo que a propriedade até a venda permanece com o responsável pelo fornecimento, que distribui as mercadorias conforme a demanda dos clientes.
O estoque de mercadorias inativas refere-se aos produtos que possuem como características:
É muito importante monitorá-lo para evitar gastos desnecessários e liberar espaço para produtos com maior demanda.
A gestão desse estoque envolve estratégias para reduzir a quantidade de itens inativos, que podem incluir a realização de promoções, liquidações, negociações com fornecedores ou a consideração de doações em situações mais críticas.
O estoque de ciclo é voltado às organizações que trabalham com diferentes mercadorias, mantendo o equilíbrio da sua produção e armazenamento em relação ao volume de vendas.
Imagine que uma indústria fabrique 4 tipos de itens que são vendidos simultaneamente, mas não podem ser fabricados ao mesmo tempo.
Para evitar desequilíbrios, é necessário programar o ciclo de produção de cada produto e realizar um planejamento de estoque alinhado ao período de vendas, suprindo a demanda de forma completa.
O estoque em trânsito consiste em mercadorias que estão sendo transportadas entre diferentes pontos da cadeia de suprimentos, por exemplo:
Manter um gerenciamento eficaz garante que as previsões de disponibilidade sejam precisas para minimizar os tempos de entrega, melhorando a eficiência logística.
Isso possibilita acompanhar o tempo que os itens passam em trânsito, controlar quantas unidades foram armazenadas para cada envio e administrá-las da origem ao destino.
O uso do estoque regulador é mais comum em empresas com filiais, mas que todas são administradas pela matriz, buscando atender as necessidades de reposição das unidades.
Seu objetivo é centralizar a gestão dos itens em um armazém maior, minimizando a complexidade do sistema de estoque.
Uma filial central fica com a maior quantidade de mercadorias armazenada, enviando apenas os produtos necessários para as demais a fim de manter o abastecimento alinhado à demanda.
Para fechar a lista sobre os tipos de estoque, vamos abordar um dos modelos que mais comum entre os e-commerces e que teve um crescimento exponencial após o período pandêmico.
Nele, o negócio não possui itens em inventário, mas transfere os pedidos dos clientes diretamente ao fornecedor.
Segundo a Statista, em 2020 os valores estimados com dropshipping chegaram a 128,6 bilhões de dólares. E, de acordo com o E-commerce Brasil, em 2024 pode chegar a 301,11 bilhões.
Em resumo, a empresa conquista os consumidores, faz com que eles comprem e obtém uma porcentagem sobre a mercadoria vendida, que é enviada ao seu destino direto pelo fornecedor.
Para definir os tipos de estoque ideais para a sua empresa, é importante analisar as características operacionais e os aspectos que influenciam a eficiência da cadeia de suprimentos. Os principais pontos de atenção são:
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