
A transformação e aceleração digital têm modificado inúmeras áreas dentro das empresas e proporcionaram vantagens na maneira de conduzir os processos. Além disso, aumentaram a capacidade de processamento de dados e complexidade da análise. Por consequência, as organizações tiveram que repensar o compliance e alinhar normas à tecnologia. Neste sentido, é necessário entender como o compliance se aplica a esse momento de aceleração […]
A transformação e aceleração digital têm modificado inúmeras áreas dentro das empresas e proporcionaram vantagens na maneira de conduzir os processos. Além disso, aumentaram a capacidade de processamento de dados e complexidade da análise. Por consequência, as organizações tiveram que repensar o compliance e alinhar normas à tecnologia.
Neste sentido, é necessário entender como o compliance se aplica a esse momento de aceleração digital, criação da LGPD e processamento de um grande volume de informações no ambiente virtual.
Portanto, neste artigo, vamos abordar a relação do compliance e transformação digital e o papel da conformidade nessa aceleração tecnológica dentro das empresas. Leia na íntegra.
Um dos propósitos mais importantes do compliance é minimizar riscos para as empresas e possibilitar normas que guiam o comportamento de gestores, líderes e colaboradores.
E, compreender esse conceito é simples. O compliance passou a se difundir no Brasil após a aprovação e aplicação da Lei n° 12.846/13, o qual foi trazido dos EUA.
Resumidamente, o conceito tem o intuito de impulsionar a conformidade nas empresas e seguir as leis, éticas e regulamentos tanto internos quanto externos.
Entenda, então, alguns riscos que as organizações sofrem ao não aprimorar os processos e estar em conformidade:
Portanto, é fundamental implantar o compliance nas empresas nessa era digital, especialmente para conduzir os gestores numa fase tão disruptiva. Além disso, garante a segurança dos dados e conformidade com a LGPD.
Sugestão de leitura: Compliance: o que é e como aplicar na empresa
Até por conta dos novos métodos de atuação no ambiente digital, tanto para as empresas quanto para os consumidores, tem sido crescente os ataques cibernéticos contra organizações e pessoas físicas também.
Como consequência, os países de todo o mundo passaram a desenvolver métodos de impedir esses crimes digitais, inclusive, no Brasil, sanciona-se a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em agosto de 2018, que de fato passou a vigorar em 2020.
Seguindo essa tendência, o compliance também passou por modificações e teve que se adequar à aceleração digital. Surge, então, o “compliance digital”, que é uma maneira das organizações se preocuparem om a proteção de operações, dados e informações, próprias e de terceiros, armazenadas em meio digital.
Portanto, o compliance digital significa estar em conformidade com as normas de Segurança da Informação, com intuito de deixar os processos tecnológicos dentro da lei, seguros e com qualidade, buscando assegurar informações depositadas em meio digital.
A transformação digital e a aceleração disso tem impactado no futuro das organizações e como elas conduzem projetos e processos. Com isso, é esperado que os gestores e empreendedores trabalhem esse aspecto como núcleo dos setores, inclusive no compliance.
Dessa maneira, o avanço da tecnologia aumenta a complexidade dos dados com os quais as empresas precisam tratar, impactando diretamente nas regras de conformidade de proteção de dados e a própria legislação, a fim de acompanhar a atualização e contemplar os novos cenários.
Sendo assim, a transformação digital proporciona tecnologia e insumos para elevar o compliance dentro das organizações. Alguns exemplos, são:
Inteligência Artificial: garantindo a segurança digital, corroborando para a LGPD e prevenindo crimes cibernéticos. Assim, melhora-se o desempenho em diversos setores.
Big Data: durante o processo de análise, a big data mostra como cada uma das técnicas de mitigação de risco funciona e o nível de eficácia.
Machine Learning: acompanhando a big data, esse recurso consegue auxiliar na tomada de decisão, baseando-se em dados.
Smart Tags: como uma ação inovadora e bem atual, essa “marcação inteligente” permite classificar documentos a partir de redes privadas, aumentando a segurança e possibilitando o rastreio do caminho que essas informações percorrem.
Resumidamente, a tecnologia vem como uma grande aliada ao compliance, por isso que, atualmente, entende-se como “compliance digital”, pois utiliza as ferramentas da transformação digital para elevar a conformidade e garantir a proteção de dados.
Assim, o compliance evolui a partir dessa aceleração digital, a fim de garantir a legislação, inibir fraudes e reduzir falhas dentro das organizações. Consequentemente, a imagem das empresas é fortificada e ganha maior confiabilidade.
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