Nos últimos anos, os debates a respeito das tendências de transformação digital começaram a pipocar ideias sobre armazenamento em nuvem, computação de bordo, Internet das Coisas (IoT), dentre outras plataformas tidas como novidades. Contudo, 2020 já tem mostrado que será um ponto fora da curva. Isso porque, embora as mesmas tecnologias que dominaram essas discussões […]
Nos últimos anos, os debates a respeito das tendências de transformação digital começaram a pipocar ideias sobre armazenamento em nuvem, computação de bordo, Internet das Coisas (IoT), dentre outras plataformas tidas como novidades.
Contudo, 2020 já tem mostrado que será um ponto fora da curva. Isso porque, embora as mesmas tecnologias que dominaram essas discussões continuem sendo fundamentais para a nossa jornada coletiva de transformação, a expectativa é que o ano seja definido por uma nova classe de tecnologias que estão prontas para atingirem os holofotes. Entre elas: 5G, Inteligência Artificial, análise avançada de dados e outras que podem vir a surpreender.
Tomando isso como base, vamos explorar as tendências da transformação digital, observar as mais significativas e discutir o impacto que elas terão em 2020. Confira:
Alguns dos maiores nomes das telecomunicações estão se certificando de que as implantações globais de 5G continuem no ritmo e os melhores fabricantes de celulares. Fazem isso lançando telefones que se adaptam a essa tecnologia. Com isso, o 5G tem tudo para se expandir em 2020. Segundo O Globo, seus assinantes podem chegar a 1,9 bilhão de pessoas até 2024.
Dessa maneira, além de oferecer velocidades de banda larga mais rápidas e redes móveis mais confiáveis, a proliferação do 5G também acelerará os avanços das cidades, veículos e fabricações inteligentes, ademais de contribuir para a evolução de dezenas de tecnologias intensivas em IoT.
Em outras palavras, o valor real do 5G não será limitado aos telefones. Quase todos os setores que afetam nossas vidas diárias serão transformados – para melhor – pela evolução da tecnologia que definirá 2020.
A automação de processos robóticos (conhecida como RPA, em inglês) tem sido um tópico muito quente em todas as conferências de tecnologia e manufatura nos últimos meses.
Levando isso em consideração, inúmeras empresas já estão usando o RPA para aumentar o valor de sua força de trabalho, automatizando tarefas repetitivas e tediosas que anteriormente exigiriam esforços humanos.
Assim, com o uso de processos robóticos e Inteligência Artificial será permitindo que as empresas otimizem suas funções, garantindo que a inteligência dos trabalhadores seja utilizada adequadamente e que os afazeres mais desgastantes sejam executados pelas máquinas.
O Big Data está prestes a ficar ainda maior e, de acordo com o IDC, seu mercado pode ser o responsável por movimentar R$203 bilhões em 2020.
Dessa forma, o crescente volume, a velocidade e a variedade de dados estarão aumentando ainda mais, em especial porque agora existem dados móveis, de sensores, de voz, dentre tantos outros.
Pensando nisso, a quantidade de dados que precisa ser armazenada dobra a cada seis meses e está cada vez mais em formatos não estruturados que dificultam a integração e a síntese em algo significativo. Por essa razão, construir um mecanismo de insight será uma prioridade em 2020 e unir-se à Inteligência Artificial também.
Com o aprendizado cognitivo, máquinas e softwares podem ser treinados para realizar funções que seriam impossíveis para um ser humano. Por exemplo, as tecnologias de AI podem processar bilhões e trilhões de dados do Big Data, o que está fora do escopo de um ser humano.
Dessa maneira, graças à IA e ao aprendizado de máquina, conjuntos de dados complexos agora podem ser analisados em uma fração do tempo que costumava levar apenas dois anos atrás. Isso não ocorre porque os computadores se tornaram mais rápidos ou melhores, mas porque os algoritmos de IA e de aprendizado de máquina tornaram-se extremamente bons.
Em 2020, será possível observar um uso significativo para o Blockchain, além da criptomoeda. A própria Amazon Web Services democratizou essa tecnologia em sua plataforma como serviço de assinatura e ela não é a única a usar essa estratégia. Muitos outros líderes globais também estão participando disso, como a Samsung, a Microsoft, a IBM e o Alibaba.
Ademais, há outros casos de utilização dessa tecnologia que não envolvem pagamentos e criptomoedas. Como o uso por empresas de varejo, logística, saúde e alimentos, que estão apostando no conceito para melhorar seus processos, rastrear sua cadeia de suprimentos e arrecadar fundos. E tem mais! O Blockchain também tem sido usado para royalties, gerenciamento de imóveis e ativos.
As fusões e aquisições no setor de TI aceleraram à medida que os provedores de serviços tradicionais estão adquirindo empresas de engenharia e marketing digital para trazer novos recursos a seus clientes.
Apenas em 2019, 75% das 2.200 aquisições de tecnologia foram de empresas de análise ou engenharia, além de fornecedores de soluções digitais e agências do mesmo segmento. Com isso, esse ritmo recorde continuará a reformular o cenário para os CIOs.
Nos últimos anos, as empresas buscaram aproveitar a eficiência, a escala e a elasticidade dos serviços em nuvem, a fim de otimizar seus gastos e reduzir os tempos de ciclo. Tudo isso migrando para essa nova forma de armazenamento e adotando técnicas como IaaS, PaaS e SaaS.
Em 2020, contudo, o foco mudará mais para permitir a inovação. Os provedores de serviços em nuvem estão desenvolvendo recursos inteligentes de automação, além de investir em serviço em análises, Inteligência Artificial e aprendizado de máquina, o que permite que as organizações de TI corporativas acelerem a adoção desses recursos e gerem valor comercial rapidamente.
Embora o WiFi 6 e o 5G sejam tecnologias completamente diferentes, ambos nos oferecerão velocidades de processamento e conexão sem fio muito mais rápidas em 2020. Trabalhando em conjunto, eles criarão a combinação perfeita para uma conectividade ultrarrápida de ponta a ponta, seja para casa ou para o escritório.
Com isso, espere downloads até três vezes mais rápidos e uma capacidade de estender velocidades de dados para muito mais dispositivos. Isso é importante por dois motivos principais: o primeiro é que o número de dispositivos conectados na rede Wi-Fi deve crescer de 10 para 50 nos próximos anos, e esse aumento exigirá uma solução mais rápida, mais eficiente e recursos WiFi mais inteligentes.
A segunda razão é que a qualidade e o volume de dados consumidos pelas redes Wi-Fi também estão aumentando, e o WiFi 5 não consegue lidar com a carga tão bem, restando ao WiFi 6 que elimine esses pontos problemáticos.
Graças ao Regulamento Geral de Proteção de Dados, da União Européia, e à LGPD, no Brasil, veremos mais empresas prestando atenção às questões de privacidade e segurança em 2020.
De fato, muitas companhias usarão inteligentemente a privacidade e a transparência como um diferenciador da marca, o que pode ser uma tremenda oportunidade para empresas criarem uma estrutura real e significativa em torno desse conceito.
Saiba mais!
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