As condições impostas pela pandemia causaram uma a aceleração digital entre as empresas, conforme CEOs brasileiros. Essa constatação foi extraída da pesquisa “CEO Outlook 2020”, realizada pela PMG”. O estudo da consultoria aponta que 67% dos executivos participantes afirmaram que a digitalização de seus processos colocou seus negócios meses e até anos à frente do […]
As condições impostas pela pandemia causaram uma a aceleração digital entre as empresas, conforme CEOs brasileiros. Essa constatação foi extraída da pesquisa “CEO Outlook 2020”, realizada pela PMG”.
O estudo da consultoria aponta que 67% dos executivos participantes afirmaram que a digitalização de seus processos colocou seus negócios meses e até anos à frente do que eles esperavam.
E, os profissionais de TI têm grande contribuição nesse processo, especialmente os CIO’s que são figuras de decisão e estratégia no setor de tecnologia nas empresas.
Então, hoje vamos tratar desse tema e esclarecer quais são os principais desafios e objetivos de um CIO na aceleração digital.
Mesmo que seja está se difundindo no Brasil, o nome CIO ainda é pouco conhecido. Mas, nós vamos explicar quem é essa figura e o que faz.
O Chief Of Information Officer, ou seja, o CIO, é o profissional responsável pelo setor de tecnologia da informação (TI) na empresa.
Assim, você pode reconhecer essa figura na organização por meio dos seguintes cargos: gerente de TI, diretor de TI e, dependendo da estrutura da empresa, também pode haver intendente informática.
Vale lembrar que o CIO também precisa ter habilidades de liderança, gestão e estratégia. Como resultado, esse profissional tem influência sobre a tomada de decisão a respeito da aceleração digital.
A crise instaurada mundialmente provocou nas organizações o movimento de abandonar processos ultrapassados e encarar a transformação digital como uma condição do agora.
Dessa maneira, a aceleração digital foi imposta a todos, especialmente no campo da inteligência artificial, IoT (Internet of Things) e até mesmo robótica.
Além disso, o algoritmo tem ganhado espaço na área tecnológica. Isso por conta capacidade de promover interações entre dispositivos e humanos e elevar a compreensão.
E, uma tendência da aceleração digital é a interação. Assim, as empresas passaram a investir mais em recursos que geram essa interação. Bons exemplos disso são as assistentes virtuais.
Provavelmente você conhece a “Lu”, assistente virtual da Magazine Luiza, a “Nat” da Natura ou a “Siri” da Apple.
Enfim, são inúmeros exemplos que podemos trazer sobre assistentes virtuais de grandes e, até mesmo, pequenas marcas.
Confira também outras mudanças impostas pela pandemia, as quais se tornaram tendências nessa aceleração digital. Veja:
Mesmo antes da pandemia, o setor varejista já vinha adotando, aos poucos, o ominichannel como estratégia de venda por meio da integração de canais físicos e digitais.
Contudo, por conta do isolamento social e a preservação à vida, essa prática se elevou. O consumidor adotou um comportamento digital assíduo e, com isso, o mercado também teve que adotar essa ação.
De encontro a essa mudança, os novos e antigos empreendedores tiveram que gerar upgrades nos sistemas e na cultura trabalhada por toda a empresa.
Essa mudança cultural precisou ser feita, a fim de adotar de fato a aceleração digital e permitir que essa integração do físico e virtual se estenda à jornada inteira do consumidor. Que seja integrado à compra, suporte, comunicação e demais estratégias, tanto nos locais fixos de venda quanto online.
Com isso, são utilizados indicadores para medir se essas organizações estão dentro do conceito de omnicanalidade. Os índices mais utilizados são customer centric e hiper personalização.
Segundo o estudo da Conversion, no Brasil, o e-commerce cresceu 40% após um ano de pandemia. Tal dado demonstra como modificou o perfil do vendedor e consumidor brasileiro durante esse período de isolamento.
Portanto, o e-commerce foi sim uma transformação digital para o setor varejista, especialmente entre os pequenos comerciantes, que tiveram que se habituar da noite, para o dia.
Contudo, é importante alertar que o e-commerce atrelado à aceleração digital não diz respeito somente à comunicação ou à gestão. Essa transformação também impacta em áreas, como:
Às vezes, pode ser um pouco difícil implementar a transformação digital nas empresas por conta da preocupação de custos por parte dos gestores. Contudo, esse obstáculo é vencido com a aceleração causada pela computação em nuvem.
Mas, por que afirmamos isso? Bom, a nuvem possibilita que escalabilidade dos negócios, unificação, maior segurança e redução de custos com os serviços de nuvem.
Portanto, uma das melhores maneiras de promover a aceleração digital nas organizações, sem a necessidade de investimentos maiores, é a computação em nuvem.
Informar isso aos gestores de outras áreas da empresa é bastante importante, especialmente para impulsionar o interesse pela renovação dos processos e adequação às tendências.
Levando em consideração números internacionais, os CIO’s tiveram um salto na atuação dentro das organizações durante um período de 10 anos.
Conforme informações do relatório 2020 TCS Chief Information Officer Study, o CIO passou de uma figura de “operador técnico” para um agente de transformação digital da empresa, promovendo uma inovação dos negócios.
Essa afirmação foi extraída do estudo realizado pelo Instituto TCS Business 4.0, com 1001 executivos da área de TI em 11 setores, nos países: EUA, Canadá, Reino Unido, Alemanha e Holanda.
Portanto, a pesquisa feita entre 2010 e 2020 demonstra como a aceleração digital foi bastante impulsionada por esses profissionais de tecnologia, que contribuiram ainda mais durante o último ano de crise, por meio de ações, como:
Vale lembrar também que o CIO tem um papel importante de liderar e apoiar sua equipe na aceleração digital dentro das empresas.
Desse modo, o gestor de TI tem um time colaborativo e que traz novas soluções. Além disso, ele auxilia os outros líderes na adoção de novos recursos e os prepara para lidar com as atuais tecnologias.
Os profissionais de tecnologia ainda enfrentam alguns desafios na aceleração digital, alguns deles estão diretamente conectados a processos burocráticos, enquanto outros estão atrelados a fatores internos. Veja alguns!
Um estudo da Capgemini, feito em 2017, constatou que 62% das companhias consideram a cultura o maior obstáculo para alcançar a transformação digital. Por mais que a pesquisa tenha sido realizada há quatro anos, esse ainda é um desafio para os CIO’s.
Implementar uma cultura digital nas empresas, a fim de promover a aceleração digital é uma tarefa árdua para os gestores de TI, especialmente dentro das empresas com modelos conservados.
Os profissionais de TI precisam apresentar habilidade técnicas dessa transformação digital. Contudo, desenvolver soft skills, a fim de lidar com essas mudanças também é importante.
Por isso, é fundamental que o CIO promova as habilidades comportamentais de seu time. Assim, pode ser oferecido treinamentos, workshops e suporte. Tudo isso influencia de maneira positiva.
A experiência do usuário, também conhecida como UX, é um dos desafios na transformação digital porque algumas empresas já não tinham essa preocupação. E, agora com essas mudanças, precisaram se adaptar.
Esse desafio não se reservou aos profissionais de TI, mas também de design, marketing e demais campos da comunicação.
Nem sempre os gestores das outras áreas conseguem analisar o retorno dos investimentos em transformação digital. Isso acontece porque os resultados são diversos e podem demorar um pouco.
Por isso, é importante que os profissionais de TI alertem os outros gestores de que a implementação dessas ferramentas garante vantagens diversas.
Assim, os profissionais se preparam para argumentar sobre a importância da transformação digital.
Sabemos que a um dos intuitos da TI Bimodal é migrar as infraestruturas de redes e data centers para servidores na nuvem. Assim, centraliza as informações, reduz custos e aumenta desempenho operacional.
Contudo, essa nova metodologia fez com que a área se dividisse em: tradicionais e inovadores. Portanto, o TI tradicional é mais conservador e com foco interno.
Enquanto que o TI inovador trabalha a partir de práticas ágeis, melhoria dos processos e com um esforço que requer o engajamento de gestores e membros da equipe com intuito de promover a transformação digital efetiva.
Obviamente, existem mais desafios que os CIO’s enfrentam nessa saga da aceleração digital nas empresas brasileiras. Entretanto, os profissionais de TI têm uma contribuição significativa, antes mesmo de haver a pandemia e crise mundial.
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