Descubra estratégias eficazes de gerenciamento de risco financeiro para proteger seus investimentos e fortalecer sua estabilidade empresarial.
O risco financeiro é uma realidade que todo empreendedor e investidor já enfrentou em algum momento da vida.
Seja decorrente de mudanças econômicas globais, oscilações nos mercados financeiros ou eventos imprevisíveis, esse elemento não apenas gera preocupações, mas também uma sensação de vulnerabilidade.
Porém, reconhecer essa incerteza e entender como gerenciá-la, é uma forma eficaz de proteger o capital investido.
Neste artigo, apontaremos estratégias e soluções práticas para fortalecer seus negócios e investimentos diante de desafios. Além disso, mostraremos as complexidades do risco e como pode afetar a segurança financeira.
Acompanhe os próximos tópicos e boa leitura!
Um risco financeiro está atrelado à possibilidade de perdas monetárias. Elas podem ser resultado de diversos fatores, como flutuações de mercado, dificuldades da economia, mudanças na taxa de câmbio, entre outros.
Por mais que seja algo que toda empresa tente evitar, os riscos são uma parte inevitável de qualquer atividade econômica e de investimento.
Isso acontece porque os mercados financeiros não são imutáveis. Eles estão sempre sujeitos a mudanças e incertezas. Os tipos de risco financeiro são:
No entanto, essa realidade não deve impedir a realização de investimentos. O ideal é que as instituições passem a gerenciar os riscos para garantir estabilidade e segurança aos seus negócios.
Isso pode ser feito por meio de estratégias de diversificação e com base em análises de risco. O objetivo é equilibrar a busca por retorno com a proteção do capital.
A identificação, mensuração e classificação de riscos são etapas fundamentais no processo de gerenciamento. Essas ações permitem que empresas e investidores compreendam melhor as ameaças a que estão expostos e tomem decisões para proteger seus ativos financeiros.
Em seguida, elencamos os principais tipos de riscos, os impactos que geram sobre os investimentos e como contorná-los.
O risco de mercado se refere à exposição de perdas financeiras devido a flutuações nos preços de ativos, como ações, títulos, commodities e moedas. Quanto à natureza do risco de mercado, é volátil e imprevisível.
As oscilações nos preços podem ocorrer em curtos períodos e influenciadas por uma série de variáveis, como taxas de juros, inflação, eventos geopolíticos e mudanças na confiança do mercado.
Embora o risco de mercado não possa ser eliminado, é possível gerenciá-lo e mitigá-lo por meio das seguintes estratégias:
O risco de crédito envolve a probabilidade de um devedor não cumprir suas obrigações financeiras. Em outras palavras, não pagar uma dívida ou empréstimo. Essa é uma preocupação, em especial, para instituições financeiras, empresas, credores e investidores que concedem crédito a terceiros.
Quanto aos impactos negativos que o risco de crédito gera nos investimentos, podemos citar: perdas financeiras, redução de liquidez e rentabilidade.
Para minimizar o risco de crédito, existem algumas estratégias, por exemplo:
Esse tipo de risco se relaciona à capacidade de uma empresa ou indivíduo satisfazer suas necessidades de caixa no curto prazo. Engloba a possibilidade de não conseguir obter fundos suficientes para pagar obrigações financeiras, como dívidas, despesas operacionais ou saques de investidores.
Na prática, o risco de liquidez é resultado da falta de capacidade em converter ativos em dinheiro — sem perda significativa de valor. As principais causas envolvem a falta de planejamento financeiro, mudanças nas condições econômicas, má gestão dos ativos e passivos.
Por outro lado, o risco de liquidez é minimizado por meio de:
O risco de operação (ou risco operacional) está relacionado a eventos internos ou externos que podem resultar em perdas financeiras devido a falhas nos processos, sistemas, recursos humanos ou eventos inesperados.
Para evitar ou mitigar o risco de operação, as empresas e os investidores podem adotar as seguintes estratégias:
Leia também: Planejamento Operacional: Conheça estratégias e saiba como implementá-las.
Embora seja difícil prevenir todos os riscos financeiros, é possível adotar medidas que ajudem a reduzir sua probabilidade e impacto. A seguir, te ensinamos como calcular a probabilidade de um risco para fins de minimização de impactos negativos.
Calcular a probabilidade de um risco financeiro é um processo complexo que envolve análises específicas para cada tipo de risco, considerando seus fatores contribuintes e a disponibilidade de dados históricos.
Abaixo, apresentamos uma visão das abordagens para calcular a probabilidade de alguns riscos comuns.
Risco de mercado | Cálculo: para flutuações de preços de ações, títulos ou moedas, a probabilidade pode ser calculada usando análises de séries temporais e volatilidade histórica. Modelos matemáticos, como o Value at Risk (VaR), podem ser aplicados para estimar a probabilidade de perdas em um determinado intervalo de confiança. |
Risco de Crédito | Cálculo: é possível calcular a probabilidade de inadimplência com base no histórico de pagamentos, indicadores financeiros e relatórios de crédito. Modelos estatísticos, como o Modelo de Altman Z-score, podem ser usados para estimar essa probabilidade. |
Risco operacional | Cálculo: envolve a análise de dados históricos de eventos operacionais, como falhas de sistemas, erros humanos, fraudes e desastres. Estatísticas de frequência e severidade podem ser usadas para estimar a probabilidade de ocorrência desses eventos. |
Risco de liquidez | Cálculo: modelos de previsão de caixa e análises de sensibilidade podem ser usados para estimar a probabilidade de déficits de caixa. |
Risco regulatório | Cálculo: a probabilidade de não conformidade pode ser estimada com base na complexidade regulatória e na eficácia dos processos de conformidade. |
Aproveite para ler também o artigo: Razões para automatizar tarefas fiscais e tributárias com um ERP.
Fazer uma gestão minuciosa de riscos financeiros é uma prática crucial para a estabilidade e saúde financeira de qualquer negócio.
Afinal, ela ajuda a identificar e reduzir riscos que podem levar a perdas financeiras.
Ao antecipar e planejar a gestão de riscos, as empresas e investidores se tornam mais preparados para lidar com crises inesperadas, como recessões econômicas, desastres naturais ou eventos imprevisíveis de mercado.
Outro aspecto que ressalta sua importância são as mudanças no ambiente de negócios. Por meio da gestão de riscos, a empresa ou o investidor continua adaptável e acompanha essas mudanças. Além disso, ficam mais preparados para enfrentar desafios e explorar oportunidades em um ambiente empresarial volátil.
Gerenciar os riscos financeiros requer uma abordagem estratégica e uma série de práticas e ferramentas. Algumas delas são:
A diversificação envolve a distribuição de investimentos em diferentes classes de ativos, setores e geografias. Por exemplo, um portfólio de investimentos pode incluir ações, títulos, imóveis e commodities. A diversificação ajuda a reduzir a exposição a riscos específicos de ativos e equilibra com o potencial de retorno.
No caso das empresas, esse fundo fornece uma fonte de caixa imediata para lidar com despesas e eventos inesperados ou períodos de baixa receita.
Além disso, um fundo adequado ajuda a evitar a necessidade de vender ativos a preços desvantajosos ou contrair empréstimos.
As empresas podem adquirir apólices de seguro para proteger seus ativos e responsabilidades contra eventos adversos, como incêndios, desastres naturais, lesões ou processos judiciais.
O seguro ajuda a transferir parte do risco para uma seguradora, reduzindo o impacto financeiro de tais eventos.
Sistemas de gestão e plataformas de negociação automatizada podem auxiliar na identificação e monitoramento de riscos.
Ferramentas como o ERP StarSoft oferecem uma visão holística sobre finanças e simplificam a captação e análise de dados estratégicos, que são essenciais para que uma empresa entenda onde e como estão estabelecidos os riscos em suas operações e movimentações financeiras.
As organizações que contam com esse tipo de recurso tecnológico são capazes de reduzir e monitorar as ameaças e ainda elevam a maturidade das decisões gerenciais, que são pontos fundamentais para o sucesso e rentabilidade do negócio.
A importância das práticas citadas não pode ser subestimada. Como comentamos ao longo do artigo, elas não apenas protegem contra perdas financeiras, mas também apontam oportunidades estratégicas e promovem a sustentabilidade a longo prazo.
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Sim, elas são aplicáveis em vários segmentos da economia. Isso ocorre porque os princípios essenciais dessa gestão são universais. Contudo, a aplicação deles precisa ser personalizada conforme as características específicas do setor.
Você pode aprimorar suas estratégias a partir de uma revisão ágil de posições, diversificação de ativos e execução de medidas de proteção.
Não existe uma única recomendação, é necessário avaliar os riscos específicos da sua empresa e manter as reservas suficientes para enfrentar os imprevistos.
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